CSM "procederá às averiguações necessárias ao apuramento dos factos", indicou o órgão máximo de gestão e disciplina da magistratura judicial.
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) vai averiguar as suspeitas reveladas pelaSÁBADOsobre o envolvimento do nome de Ivo Rosa numa escuta de um processo de tráfico de droga, em que um arguido identificou o juiz e instruía para dar dinheiro.
"O CSM não tinha conhecimento destes factos, dos quais tomou conhecimento pelas notícias. Procederá às averiguações necessárias ao apuramento dos factos", informou o órgão máximo de gestão e disciplina da magistratura judicial em resposta à Lusa, na sequência da notícia divulgada na quinta-feira pela revistaSÁBADO. O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) encaminhou o caso para o Tribunal da Relação de Lisboa em abril do ano passado. A Relação é a entidade competente para dirigir a investigação, uma vez que está em causa um juiz de primeira instância.
ÀSÁBADO, o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC, mais conhecido por 'Ticão') disse não ter conhecimento do caso. "Era juiz de turno e tive uma intervenção ocasional nesse processo", explicou, sublinhando: "Não percebo porque é que alguém possa ter dito isso. Não percebo qual o objetivo disto ou porque possam ter usado o meu nome. Nunca estive numa situação semelhante".
Numa escuta realizada a uma conversa telefónica de um dos arguidos desse processo de tráfico de droga com a sua namorada, na qual pede para esta apontar o nome de Ivo Rosa para então passar à mãe e ao irmão, referindo que seria para dar 1.000 euros. "Olha, amor, aponta aí o nome do juiz Ivo Rosa e dá à minha mãe esse nome que ela precisa para mandar para o meu irmão (…). Aponta esse nome que é o nome do juiz para ele mandar lá para cima para fazer um trabalhinho. (…) É para dar 1.000 euros para ele fazer lá o que tem de fazer", disse o traficante.
Conselho Superior da Magistratura vai averiguar suspeitas sobre juiz Ivo Rosa
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