"Todos os concelhos são iguais. Lisboa não será diferente dos outros concelhos e terá exatamente o mesmo tratamento", respondeu António Costa.
O primeiro-ministro afirmou esta quarta-feira que Lisboa terá o mesmo tratamento que os outros concelhos em função da matriz de risco da covid-19, afastando também a hipótese de o Governo impor uma antecipação de medidas restritivas na capital.
Esta posição foi transmitida por António Costa numa conferência de imprensa conjunta com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, depois de questionado se admite um cenário de antecipação em uma semana das medidas restritivas a aplicar Lisboa pelo facto de a capital estar agora com uma incidência de novas infeções superior a 240 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
"Todos os concelhos são iguais. Lisboa não será diferente dos outros concelhos e terá exatamente o mesmo tratamento", respondeu António Costa.
Na conferência de imprensa, que decorreu no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, o líder do executivo referiu que o seu Governo faz semanalmente em Conselho de Ministros a avaliação da situação pandémica em cada um dos concelhos.
"Portanto, na quinta-feira, essa avaliação será novamente feita. E, em função dessa avaliação, tomaremos as medidas necessárias", disse.
Ainda segundo o primeiro-ministro, na sequência da última crise pandémica em Portugal foi construída uma matriz de risco da covid-19 "com dois indicadores fundamentais".
"Um tem a ver com a taxa de incidência e o outro com o ritmo de transmissão através do fator Rt. E é em função dessas variações que vamos aplicando as medidas previstas em cada um dos concelhos", acrescentou.
Confinamento: Lisboa terá exatamente o mesmo tratamento que os outros concelhos
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O País precisa de uma viragem de mentalidade. De um governante que olhe para a segurança com visão estratégica, pragmatismo e coragem. Que não fale apenas de leis, mas de pessoas, de sistemas, de tecnologia e de resultados.
Importa que o Governo dê agora um sinal claro, concreto e visível, de que avançará rapidamente com um modelo de assessoria sólido, estável e devidamente dimensionado, para todos os tribunais portugueses, em ambas as jurisdições.