O Acordo Abrangente e de Progresso para a Parceria Transpacífica, que entrou em vigor em 2018, inclui acordos sobre acesso a mercados, circulação de mão de obra e contratos de aquisição públicos.
A China submeteu esta sexta-feira um pedido para ingressar num acordo de livre comércio da Ásia-Pacífico, que reúne onze países, numa altura em que disputa com os Estados Unidos a influência na região.
O ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, fez o pedido ao homólogo da Nova Zelândia, um dos representantes do Acordo Abrangente e de Progresso para a Parceria Transpacífica, anunciou o Ministério do Comércio da China.
O acordo, originalmente designado Acordo Transpacífico de Cooperação Económica (TPP, na sigla em inglês), foi promovido pelo então Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, refletindo o crescente foco de Washington nas relações com a Ásia.
A China não foi incluída neste grupo inicial e o sucessor de Obama, Donald Trump, retirou o seu país do acordo em 2017. O atual Presidente norte-americano, Joe Biden, não recuou naquela decisão.
Para o jornal oficial chinês Global Times, o pedido reforça a "liderança no comércio global" de Pequim e deixa os Estados Unidos "cada vez mais isolados".
O Acordo Abrangente e de Progresso para a Parceria Transpacífica, que entrou em vigor em 2018, inclui acordos sobre acesso a mercados, circulação de mão de obra e contratos de aquisição públicos.
Outros membros incluem o Canadá, Austrália, Brunei, Chile, Japão, Malásia, México, Peru, Singapura e Vietname. O Reino Unido está a negociar a sua adesão.
A adesão da China quadruplicaria a população total do grupo para cerca de 2 mil milhões de pessoas.
A China prometeu aumentar a importação de bens, mas enfrenta reclamações, por não cumprir as promessas feitas quando ingressou na Organização Mundial do Comércio, em 2001, de maior abertura dos seus mercados.
A China também aderiu a vários outros acordos comerciais, incluindo a Parceria Económica Regional Abrangente, que inclui vários países da Ásia.
O anúncio de candidatura da China surge um dia depois de Pequim acusar os Estados Unidos, a Austrália e o Reino Unido de "minarem a estabilidade e a paz regional", após aqueles países terem assinado um pacto conhecido como 'AUKUS', que visa fortalecer a cooperação em tecnologia avançada de Defesas, como a inteligência artificial, sistemas subaquáticos e de vigilância.
China solicita adesão a acordo de livre comércio da Ásia-Pacífico
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.