A poucas horas de se iniciar na Praça D. João I uma manifestação organizada pelo grupo de extrema-direita 1143, os manifestantes muniram-se de cravos vermelhos e uniram-se em cânticos.
Várias centenas de pessoas juntaram-se hoje na Praça dos Poveiros, no Porto, para "lutar contra o fascismo" e em solidariedade com a comunidade imigrante.
FERNANDO VELUDO/LUSA
Entoando palavras de ordem como "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais" e "Fascistas chegou a vossa hora, os imigrantes ficam e vocês vão embora", cerca de 500 pessoas responderam ao apelo das associações e juntaram-se na Praça dos Poveiros para "lutar contra o fascismo, racismo e xenofobia".
A poucas horas de, a cerca de 500 metros, se iniciar na Praça D. João I uma manifestação organizada pelo grupo de extrema-direita 1143, os manifestantes muniram-se de cravos vermelhos e uniram-se em cânticos.
"Trabalhadores unidos contra a exploração", "Racismo não é piada" e "Racistas e Fascistas fora daqui" referiam alguns dos cartazes exibidos pelos manifestantes.
Até ao momento, não foram registados incidentes, confirmaram à Lusa os agentes da PSP no local.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.