Sábado – Pense por si

Catarina Martins aconselha "humildade" a António Costa

"Acho normal que os partidos nesta altura mostrem as diferenças que têm, mas é bom que também tenhamos a humildade de reconhecer o que foi feito em conjunto."

A coordenadora do Bloco de Esquerda respondeu este domingo a António Costa considerando "normal" que em campanha eleitoral os partidos mostrem "as suas diferenças", mas que seria "bom" o líder socialista ter "a humildade de reconhecer o que foi feito em conjunto".

"As escolhas ficam com quem as faz em cada momento. Eu acho normal que os partidos nesta altura mostrem as diferenças que têm, mas é bom que também tenhamos a humildade de reconhecer o que foi feito em conjunto - sem apagar as diferenças, claro - e apresentarmos o que queremos para o país", afirmou Catarina Martins em declarações aos jornalistas à margem de uma visita à 40.ª edição da Agrival – Feira Agrícola do Vale do Sousa, em Penafiel.

Considerando que "cada partido sabe como quer fazer esta campanha e como quer apresentar-se" e que não se ganha "nada em fazer uma campanha sobre comentários", a líder bloquista defendeu que "os partidos ganham em respeitar-se uns aos outros" e que "o mais importante" e que "conta verdadeiramente para a estabilidade de um país é a estabilidade do salário, da pensão, do acesso à saúde e do que é essencial na vida concreta".

A Ucrânia não ficará sozinha

Zelensky vê na integração na UE uma espécie de garantia de segurança, ainda que não compense a não entrada na NATO. É possível sonhar com um cessar-fogo capaz de evitar uma futura terceira invasão russa da Ucrânia (agora para Odessa e talvez Kiev, rumo às paredes da frente Leste da UE)? Nunca num cenário de concessão do resto do Donbass. O invadido a oferecer, pela negociação, ao invasor o que este não foi capaz de conquistar no terreno? Não pode ser. Aberração diplomática que o fraco mediador Trump tenta impor aos ucranianos.