"Temos todas as razões para estar satisfeitos com o papel que Portugal tem desempenhado nessa fase crucial do nosso desenvolvimento", disse ministro angolano.
O ministro das Relações Exteriores deAngola, Manuel Augusto, anunciou esta segunda-feira que teve um encontro durante a manhã com o Presidente da República português para agradecer o apoio na luta contra a corrupção e nas reformas.
"Gostaria de informar que tive um encontro esta manhã com o Presidente da República,Marcelo Rebelo de Sousa, a quem transmiti este agradecimento e a quem também pedi que continuasse, que Portugal continuasse a apoiar Angola nessas reformas e nesse combate porque vai beneficiar Angola, em primeira instância, mas também todos os seus parceiros, incluindo Portugal", disse o chefe da diplomacia angolana.
Em declarações à margem da sua intervenção no Seminário Diplomático, que decorre esta segunda-feira e terça-feira no Museu do Oriente, em Lisboa, Manuel Augusto acrescentou, sobre o apoio de Portugal ao combate à corrupção em Angola: "Temos todas as razões para estar satisfeitos com o papel que Portugal tem desempenhado nessa fase crucial do nosso desenvolvimento político, económico e social".
Questionado sobre que apoio específico Portugal tem estado a dar e o que espera doravante, chefe da diplomacia angolana elencou a "cooperação entre as instituições" judiciais e lembrou a atuação do Reino Unido, que "permitiu recuperar de forma extraordinária 500 milhões de dólares [447 milhões de euros]".
A comunidade internacional, argumentou, "está toda ativamente ao lado do governo angolano nesta sua luta, naturalmente não é só por razões filantrópicas, mas porque, sendo Angola um parceiro que pode ser importante, é do interesse da comunidade que seja um parceiro transparente, onde o ambiente de negócios corresponda ao padrão internacional". Esta fase da luta contra a corrupção, salientou, "é absolutamente fundamental".
"Não temos outra opção para podermos garantir um futuro bom para todos, incluindo para os nossos parceiros, é preciso que vençamos esse combate e estamos determinados a fazê-lo, e mais fácil será se continuarmos a contar com o apoio de países amigos como Portugal", concluiu.
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