Arman Abdolali foi colocado em isolamento na prisão de Karaj, oeste de Teerão, e com a execução prevista para quarta-feira.
A Amnistia Internacional (AI) exortou esta segunda-feira o Irão a renunciar à execução de um jovem detido aos 17 anos e condenado à morte num processo qualificado pela organização de direitos humanos como "grosseiramente injusto".
Arman Abdolali foi colocado em isolamento na prisão de Karaj, oeste de Teerão, e com a execução prevista para quarta-feira, indicou em comunicado a organização de direitos humanos (ONG) com sede em Londres.
"O tempo escasseia, as autoridades iranianas devem interromper imediatamente o processo de execução de Arman Abdolali", sublinhou Diana Eltahawy, diretora adjunta da AI para o Médio Oriente África do Norte.
"O recurso à pena de morte contra os menores no momento onde o crime foi cometido é proibido pelo direito internacional e constitui uma odiosa violação dos direitos da criança", afirmou em comunicado.
Arman Abdolali foi condenado à morte em 2015 após ter sido reconhecido culpado pela morte da sua namorada no decurso de um processo "grosseiramente injusto", "baseado em ‘confissões’ obtidas sob tortura", indicou a Amnistia, que apela à anulação do veredito.
Abdolali foi de novo condenado à pena capital em 2020 no decurso de um novo processo, com o tribunal a considerar impossível estabelecer a "maturidade" do adolescente no momento dos factos, e que era responsável na ausência de provas em contrário, relatou a AI.
A sua execução já foi planeada por duas vezes, em janeiro de 2020 e fevereiro de 2021, mas a aplicação da sentença capital foi interrompida após mobilizações internacionais, precisou a organização.
"Pressionamos a comunidade internacional, incluindo as Nações Unidas, a intervirem muito rapidamente", acrescentou a ONG.
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