Sábado – Pense por si

Português morre no Paquistão enquanto dava volta ao mundo

Nuno Castanheira tinha 28 anos e tinha o sonho de "aproveitar o mundo o máximo que puder". Estava a viajar sozinho de mota.

Um português morreu, esta quinta-feira, na sequência de um acidente de viação em Dalbandin, no Paquistão. Nuno Castanheira encontrava-se a dar uma volta ao mundo de mota.

Redes Sociais / Mission Unplug

Segundo avança o jornal paquistanêsThe Express Tribune, o motard de 28 anos e natural da Marinha Grande, terá morrido no local na sequência de uma colisão com uma camioneta onde seguiam outras duas pessoas que tiveram de receber tratamento hospitalar.

Nuno Castanheira tinha entrado no Paquistão vindo do Irão, apenas um dia antes do acidente. A região em questão é, segundo a imprensa local, conhecida pela alta percentagem de acidentes rodoviários provocados pela falta de segurança e degradação rodoviária.

O jovem saiu de Portugal no dia 21 de maio e tinha como objetivo percorrer mais de 50 países de mota, perto de 85 mil quiómetros, durante cerca de dois anos.

"Quero ver e aproveitar o mundo o máximo, conhecer novos lugares, novas pessoas e enfrentar novas aventuras (...) quero aproveitar para refletir sobre o meu futuro, pretendo desafiar-me constantemente a conhecer novas ideias e a abrir os meus horizontes. Vão ser tempos emocionantes!", escreveu na páginaMission Unplug, onde partilhava as suas aventuras.

Artigos Relacionados
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.