Mais de 100 comediantes de 15 países encontram-se esta sexta-feira com o Papa Francisco, entre eles os três humoristas portugueses.
O Papa Francisco recebeu, esta sexta-feira, na Sala Clementina, no Vaticano, mais de 100 humoristas, incluído três portugueses: Ricardo Araújo Pereira, Joana Marques e Maria Rueff. Este encontro aconteceu para a promoção de uma maior ligação com este setor da Cultura.
Vatican Media/Handout via REUTERS
Um encontro organizado pelo Dicastério para a Cultura e Educação, presidido pelo cardeal português José Tolentino Mendonça, têm o intuito de "estabelecer um diálogo entre a Igreja Católica" e aquele setor da Cultura.
Os três humoristas portugueses integraram assim uma lista de cerca de 100 convidados da comédia, onde constavam ainda nomes como o brasileiro Fábio Porchat ou os norte-americanos Stephen Colbert, Jimmy Fallon e Conan O’Brien.
Aos humoristas, Francisco disse que podiam brincar com Deus, desde que a piada não seja ofensiva. "Podemos rir-nos de Deus? Claro, não é basfémia, tal como podemos brincar e rir com as pessoas que amamos", afirmou, durante a audiência.
"O humor não ofende, humilha, ou põe as pessoas para baixo por causa das suas falhas", defendeu o líder da Igreja Católica, acrescentando que "a sabedoria judaica e a tradição literária" são exemplos de boa comédia.
Francisco apontou ainda: "Quando se consegue arrancar sorrisos conscientes dos lábios de um só espectador, também se faz Deus sorrir".
Durante os 30 minutos da audiência, Francisco acabou por sair do guião algumas vezes. Uma delas foi quando vez um apontamento machista ao falar sobre Sara, a mulher de Abraão do Antigo Testamento, descreveu-a como "intrometida como as mulheres", já que espiava o marido para "talvez" mais tarde o repreender.
Depois do discurso, Francisco cumprimentou cada um dos participantes, tirou selfies e recebeu presentes.
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