Sábado – Pense por si

O triunfo da banalidade e dos rabos postiços

Uma das qualidades, mas também um dos defeitos, dos tempos modernos é a desacralização de quase tudo o que antes foi intocável, e que hoje se torna mais realista e diverso, ao mesmo tempo mais batido, comum, às vezes até popularucho.

Uma das qualidades, mas também um dos defeitos, dos tempos modernos é a desacralização de quase tudo o que antes foi intocável, e que hoje se torna mais realista e diverso, ao mesmo tempo mais batido, comum, às vezes até popularucho. Ancestrais pilares sociais como a igreja, a família, o Estado ou a escola têm sido desafiados e repensados, estilhaçando as suas cartilhas de sempre, reinventando-se e multiplicando-se. E se algumas estavam obsoletas, outras eram estruturantes. Se os códigos de sedução social estão cada vez mais diáfanos no advento das redes sociais, ganhando novas fórmulas e protagonismo, outras coisas nunca mudam no verniz social de sempre: só mostramos o bom e estamos sempre óptimos, obrigada. É uma parada de auto-estimas, um desejo de pertença e evasão, um scroll de imagens belas como se a vida se conseguisse emoldurar.

Leia todo o artigona Máxima.

Bons costumes

Um Nobel de espinhos

Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.

Justa Causa

Gaza, o comboio e o vazio existencial

“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.