A atriz processou os produtores de um filme que não se chegou a realizar para recuperar honorários, e a produtora respondeu acusando-a de desrespeitar o contrato. Mensagens privadas de WhatsApp foram divulgadas.
A atriz francesa Eva Green está envolvida numa batalha legal com os financiadores de um filme em que ia participar, mas que não se chegou a realizar. Em tribunal, Eva Green teve que explicar mensagens privadas enviadas através do WhatsApp em que criticava os produtores.
REUTERS/Peter Nicholls
Os documentos legais do processo referem que Eva Green se referiu à equipa de produção como "parvos" e "um maldito pesadelo", e ao produtor Jake Seal como "estúpido" e "puro vómito". No entanto, estas são partes de mensagens privadas enviadas pela atriz, que considera humilhante que as mensagens tenham sido tornadas públicas.
O caso remete a 2020, quando a atriz foi processada por alegadamente atrapalhar as filmagens de umthrillerde ficção científica,A Patriot, anunciado desde 2018 mas que nunca se chegou a concretizar. Atualmente a atriz está a processar a produtora White Lantern Ltd e a SMC Speciality Finance em cerca de um milhão de dólares (918 mil euros) por considerar que as acusações foram projetadas apenas para prejudicar a sua imagem da atriz, e pede os honorários a que teria direito com o filme. Já a produtora está a processar a atriz por "deturpar fraudulentamente que estava disposta e capaz de cumprir as suas obrigações contratuais".
No tribunal, Eva Green foi questionada sobre estas mensagens e Max Mallin, advogado da produtora, perguntou se a atriz "costuma mentir nas suas mensagens casuais no WhatsApp". Eva Green tentou defender-se: "Tenho uma maneira muito direta de dizer as coisas. Não estava à espera ter as minhas mensagens expostas no tribunal. Já é muito humilhante."
Considerou ainda aquelas palavras como "um grito do coração": "Às vezes dizemos coisas que não queremos. Odiamos uma pessoa e dizemos: ‘vou matá-lo’, mas vai matá-lo realmente? Não, é um grito do coração".
A atriz deu o exemplo de Daniel Craig. Em 2015 o ator afirmou que preferia "cortar os pulsos a fazer outro filme de Bond". "Ele cortou os pulsos?", questionou a atriz. "Não, fez outro filme de Bond e não cortou os pulsos. Às vezes dizemos coisas porque estamos sob extrema pressão."
O advogado chegou a acusar Eva Green, que também era produtora executiva, de nunca ter tido a intenção de concretizar o filme, o que a atriz negou. "Claro que queríamos manter o filme vivo. Era o nosso bebé."
A Patriotacabou por ser cancelado em 2019 depois de não ter conseguido financiamento suficiente. Na altura, ainda faltava um diretor de fotografia na equipa e vários atores para completar o elenco.
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