O pântano e o princípio de Peter
Em Portugal, as eleições autárquicas já tiveram efeitos graves para o Governo central. Convém, por isso, não menosprezar a ida às urnas no próximo dia 12 de outubro.
Em Portugal, as eleições autárquicas já tiveram efeitos graves para o Governo central. Convém, por isso, não menosprezar a ida às urnas no próximo dia 12 de outubro.
Os animais "construíram um pântano com piscinas e canais (...) numa área quase duas vezes maior do que o planeado" com escavadoras, revelou agência do ambiente.
Plataforma Airbnb permite reservar estadia na Escócia entre os dias 27 e 29 de outubro para três pessoas.
Todavia, também à esquerda do PS, o vazio de alternativas políticas é igualmente notório, sendo frustrante que por essas áreas não se tenha já aprendido que ser um partido de protesto nunca servirá para muito.
O futuro deste Governo depende de saneamentos, de cumprimentos de promessas não realizadas, de exame de consciência e até de retirada de conclusões sobre eleições. Não esquecer que a Madeira vai a votos em outubro.
Tirar sem-abrigo das cidades, aumentar penas de prisão e lutar contra a administração Biden foram algumas das propostas feitas pelo antigo presidente norte-americano
Às portas de mais um 25 de Abril, talvez valha a pena pensar no País que António Costa está a criar ou a afundar num novo pântano. A liberdade tem mesmo muito que se lhe diga.
Numa direita de rastos, André Ventura foi um dos poucos vencedores. Com um PSD enfraquecido, o líder do Chega ambiciona ser a principal oposição: “António Costa, eu vou atrás de ti agora." Com um grupo parlamentar frankenstein (mas que lhe é leal), conseguirá Ventura?
O que se abre aqui, neste jogo das alianças pós-eleitorais possíveis, é tão só a velha porta do pântano italiano. Foi também em nome da estabilidade, da governabilidade e, claro, do fantasma anticomunista, que Itália foi governada meio século por coligações de democratas-cristãos, socialistas, liberais e republicanos.
Rui Rio afirmou não estar "minimamente preocupado" com o resultado das autárquicas, apesar de reconhecer a "particular importância" que têm para o PSD.
Os muitos milhões de fundos europeus desses primeiros anos evaporaram-se e criaram fortunas privadas ou engordaram outras que já existiam. Tudo convergiu para cavar um dos mais fundos alicerces do pântano português.
Francisco Rodrigues dos Santos fez um apelo desesperado à sua direção para “cerrar os dentes” na guerra interna. “É preciso ir para o pântano. Temos de nos saber movimentar nas areias movediças, no lamaçal, porque eles estão a atirar-nos para lá”.
Os meios corporativos, todos sabemos, são hostis à extravagância dos indivíduos que insistem em manter o sentido da sua independência e que não andam de cócoras, que não pedem esmola à porta dos donos do dinheiro e não frequentem os saraus e as mesas dos grandes senhores.
Um ministro desnorteado, João Galamba a assumir-se como secretário de Estado da biomassa animal, um bastonário mais preocupado com a propriedade privada do que com a escravidão, grandes devedores a gozarem com o pagode. Isto cheira a...
Marcelo Rebelo de Sousa quer "estabilidade sem pântano". Não se vendam, portanto. Quem? O Presidente fez um “exame” ao governo (deu má nota, mas não chumbou o aluno) e apresentou-lhe trabalhos de casa novos. Mas quer, sobretudo “alternativa clara” - parece portanto que Rui Rio ainda não a deve ter construído. E diz que à segunda vai ser "mais difícil", mas "o mesmo". Claro, nem sempre foi - e não apenas neste ponto.
"O primeiro-ministro é o nadador-salvador que se atira ao pântano para salvar ministros que perderam a legitimidade para ocupar o seu lugar. Só que do pântano, ninguém sai limpo, incluindo o primeiro-ministro e o Governo", defende o líder do CDS-PP.