Botijas de oxigénio
Ninguém sabe se o plano de Trump trará a “paz eterna” ao Médio Oriente. Mas, no meio das ruínas, é a única manifestação de realismo a brotar de uma cabeça reinante.
Ninguém sabe se o plano de Trump trará a “paz eterna” ao Médio Oriente. Mas, no meio das ruínas, é a única manifestação de realismo a brotar de uma cabeça reinante.
O que os palestinianos nunca aceitaram – um estado independente e soberano ao lado de Israel – é agora reconhecido por Portugal e mais nove países europeus. Que estado é esse, ninguém sabe. Mas o Hamas sabe que, depois do massacre, veio a recompensa.
A Europa reagiu e tem um plano ambicioso para se preparar para a ameaça russa. Mas precisa de tempo e ninguém sabe se, até lá, os EUA de Trump vão continuar a protegê-la. Até agora, da Casa Branca e do Kremlin, vemos uma vontade comum de nos dividir e enfraquecer. Ignorar ou desvalorizar não é prudente.
O mais recente concurso do Governo tem como objetivo colocar 287 mediadores linguísticos e culturais nas escolas com uma maior percentagem de alunos estrangeiros que não fazem parte da CPLP, de forma a facilitar a sua integração.
O que vai fazer Trump em relação à Ucrânia e ao Médio Oriente? Como vai conter a China, lidar com o Irão, a Coreia do Norte ou a Síria? Ninguém sabe exatamente. Mas o facto de o mundo estar em suspenso à espera da sua tomada de posse indica que o poder americano está longe do declínio.
Manchester United pode bater a cláusula de rescisão de Rúben Amorim, no valor de 10 milhões de euros, confirmou o Sporting à CMVM, esta terça-feira.
A lei não estabelece um limite máximo de habitantes por casa. O que define um limite máximo são as condições de salubridade, mas ninguém sabe quem as pode fiscalizar.
A leitura do regimento da Assembleia da República vai mais adiantada nuns casos do que noutros. Ninguém sabe exatamente quantos deputados podem convocar uma comissão de inquérito protestativa, mas (quase) todos têm na ponta da língua o que derruba um governo.
"Liberal anarcocapitalista" ou apenas um "louco"? Javier Milei venceu as eleições na Argentina e ninguém sabe o que esperar, apenas que nunca houve ninguém parecido na política internacional.
Bancos, gasolineiras e outras grandes corporações seguem impunes, offshores continuam off radar e ninguém sabe muito bem onde isto vai parar. Desculpam-se com o contexto internacional - que é sério e tem influência - mas não chega para explicar um país que leva as negociações com os trabalhadores ao limite do inaceitável.
Não há calendário, programa (“não temos um papel”), ninguém sabe o que acontece às Administrações Regionais de Saúde (ou a quem lá trabalha) e já há fornecedores a perguntar a quem passam, afinal, a fatura.
A Rússia não está derrotada, mas a Ucrânia tem sido até hoje vitoriosa, o que significa que ninguém sabe o que vai acontecer, e que consequências da guerra vão moldar o mundo pós-Ucrânia. Mas a guerra é um caso típico de um ponto sem retorno.
André Tavares Maia terá pedido dinheiro emprestado a um cliente e nunca chegou a pagar-lhe. Com outra cliente deixou um processo a meio e as custas judiciais para pagar. Ninguém sabe onde ele está e perante o contacto da SÁBADO remeteu-se ao silêncio.
Juiz ordenou transferência para colónia penal de alta segurança, mas serviços prisionais não deram informação ao seu advogado.
Um construtor que não tolerava injustiças e que se transformou em mestre, sem saber ler. Dos 13 aos 29 anos ninguém sabe o que fez e há quem defenda que foi casado. Morreu depois de 18 horas de agonia, e dois mil anos mais tarde é uma das figuras mais procuradas pela arqueologia.
"Ninguém sabe o que aí vem, se é que vem alguma coisa. Quero acreditar que tudo o que nós temos será suficiente", frisa o comandante dos Bombeiros das Velas.