
MP tem até novembro para terminar investigação à barragem do Baixo Sabor e ao misterioso "Príncipe"
Os procuradores encarregues de investigar o alegado caso de corrupção por trás da construção da barragem conseguiram uma prorrogação de 120 dias.
Os procuradores encarregues de investigar o alegado caso de corrupção por trás da construção da barragem conseguiram uma prorrogação de 120 dias.
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal no caso Lava Jato ameaça destruir o que resta da investigação às suspeitas de crimes na adjudicação e construção da Barragem do Baixo Sabor. Um juiz daquele tribunal brasileiro decidiu que são nulos os dados da empresa Odebrecht - documentos bancários, emails e testemunhos de delatores - que o Ministério Público está a usar para tentar descobrir quem é o “Príncipe”.
A Odebrecht Portugal já está a pagar a prestações cerca de €5 milhões para não ser acusada de fraude fiscal e lavagem de dinheiro no caso Monte Branco. O Ministério Público aceitou que as transferências internacionais, se destinaram apenas a pagar por fora a funcionários da empresa. Mas parte desse dinheiro estava a ser usado no caso CMEC/EDP, para fundamentar pagamentos corruptos na adjudicação e construção da barragem do Baixo Sabor. Uma investigação que visa muitos milhões de euros enviados através de offshores e destinados também ao enigmático “Príncipe”.
Duarte Lima cumpriu dois terços da pena, quatro anos – chegou a ser condenado a 6 anos por burla e outros 7 por lavagem de dinheiro. O alarme social, o que não aparece nos compêndios do Direito, é aquele que desqualifica a punição e o comportamento.
...e ainda um antigo dono da Vista Alegre, um sócio do grupo Vila Galé e o filho do construtor José Guilherme. Todos tinham milhões na Suíça.
O bastonário autorizou uma auditoria depois da denúncia da presidente do Conselho Superior. Documentos internos revelam que há uma guerra na Ordem com ameaças de recurso ao Ministério Público.
O gestor de fortunas suíço, que fala italiano e precisou de intérprete, foi ouvido pelo tribunal por "WhatsApp" (telemóvel), tendo revelado que foi gestor de conta de Armando Vara e da filha deste, Bárbara Vara, até 2007.
A mudança na hierarquia da justiça coincidiu com o início formal do processo que visou Sócrates. Mas a investigação já estava há muito lançada. Até à próxima sexta-feira, dia da decisão do juiz Ivo Rosa, a SÁBADO vai publicar vários textos que retratam o essencial da acusação e das defesas dos arguidos.
Dois milhões de euros, pagos por Ricardo Salgado a José Sócrates, passaram pela loja de Zé das Medalhas. O esquema foi identificado no Monte Branco. Até à próxima sexta-feira, dia da decisão do juiz Ivo Rosa, a SÁBADO vai publicar vários textos que retratam o essencial da acusação e das defesas dos arguidos.
O braço de ferro durou anos. Houve pressões, jogos de bastidores e muito dinheiro envolvido. Os milhões de Angola colocados na banca nunca tiveram uma origem bem definida: eram do Estado e de figuras poderosas do regime liderado por José Eduardo dos Santos. Estas são as histórias dos esquemas cruzados, offshores, lavagem de dinheiro e relações perigosas.
Sócrates foi o primeiro, mas suas conversas acabaram destruídas, sem deixarem de causar um sério mal estar na Polícia Judiciária, como mostram alguns documentos. Seguiu-se Passos Coelho, cujas escutas a SÁBADO revela. Até que chegou a vez de António Costa.
Investigadores estabeleceram a ligação entre um dos arguidos, Ricardo Arcos Castro, e a Finpartner, que partilhava a morada com o escritório de advogados Caiado Guerreiro. Candidato presidencial começou como consultor no escritório de advogados e transitou para a consultora fiscal, onde esteve até junho de 2020.
Juiz de instrução vai ser obrigado a analisar provas de Hélder Bataglia, ex-líder da Escom, sobre transferências relacionadas com José Sócrates, o seu primo e Ricardo Salgado.
O ex-líder parlamentar do PSD irá cumprir os três anos e meio de pena que lhe faltam pela condenação no caso Homeland, de burla ao BPN.
O processo “Monte Branco” guarda escutas de Ricardo Salgado, Miguel Sousa Tavares, Miguel Relvas, entre outros.
O processo Monte Branco dura há sete anos, mas continua a trazer surpresas: desta vez há nova documentação e escutas. Fomos ainda entrevistar José Eduardo Moniz e perceber como é a vida de Paulo Portas fora da política