Sorte ao jogo
Luís Montenegro recusou resolver a Spinumviva. Agora, os seus velhos clientes batem à porta do Estado.
Luís Montenegro recusou resolver a Spinumviva. Agora, os seus velhos clientes batem à porta do Estado.
Não é possível continuar a ignorar este grito do povo angolano, que quer ser livre da pobreza, da desigualdade e da ditadura. Cinquenta anos após o 25 de Abril, os portugueses conheceram a liberdade, mas os angolanos ainda não.
A Operação Marquês é uma autópsia fina e implacável do que tem sido a gestão de uma parte do poder político e económico em Portugal.
Não posso aceitar que Nuno Markl espalhe aos quatro ventos uma associação grave e caluniosa entre a minha pessoa e a de suspeitos de assédio sexual e moral, de violação de mulheres e de abandono de sinistrado.
Newsletter de quinta-feira
O escritório de advogados de Luís Montenegro, transformado em empresa, como muitos estão a fazer para pagar menos impostos, é ao nível local um desses mecanismos. Vivem do acesso ao poder político, através da rede de conhecimentos, contactos e cumplicidades que uma ou várias figuras políticas ou partidárias têm e que é o que lhes dá um valor, clientelas e rendimentos acima do normal, porque são “influentes”.
O que ainda há para explicar, os bastidores e os mistérios da tentativa de golpe que quase descarrilou a Revolução
Raspanetes à frente de todos no bar, zangas, queixinhas e cumplicidades. Durante as últimas semanas, andámos por São Bento a tomar o pulso aos bastidores do partido liderado por André Ventura na altura em que se debatia com o caso do deputado Miguel Arruda e das ofensas às outras bancadas
Há em Pinto da Costa outra dimensão que vem já nos romances de Camilo Castelo Branco e que faz dele uma personagem literária: uma coragem física aliada a uma coragem verbal que detesta os códigos de bom comportamento do regime
O Governo tem uma ministra que não sabe o que fazer e um primeiro-ministro às aranhas com o tema, respondendo a um mero impulso político primário de “marcar” Ventura e o Chega. Não tem, portanto, uma política de segurança sólida, credível e eficaz.
Aos poucos, já começava a "sonhar para a frente e a sorrir para trás", recuperando a mensagem adormecida de uma curvada idosa e a sabedoria dos levadeiros que preferiam encaminhar a água para fazer vida a desperdiçar vida à espera da água.
Neste e noutros casos, como o de Sócrates, nunca se fez uma verdadeira reflexão, investigação, clarificação, o que quiserem, sobre o sistema de poder político, económico e mediático criado pelos interesses de Salgado, e de outros.
"De mortuis nihil nisi bonum" é velha máxima que, tantas vezes, não resiste à dor, à desforra ou ao espírito inquisidor e inquieto dos vivos.
O apoio à Ucrânia continua a arrastar os pés na aplicação das sanções. A indústria do branqueamento segue impune.
Começou por ser batizada como Amigos dos Amigos, mas o nome não vingou e hoje toda a gente a conhece como Operação Face Oculta. Um novo livro, sobre a vida do investigador da PJ que liderou esta investigação ("Insubmisso, Memórias de um Polícia"), revela agora todos os bastidores de um caso em que o então primeiro-ministro José Sócrates e vários comparsas montaram um plano para controlar a TVI e os jornais Público e Correio da Manhã.
António Costa não precisa nem merece um frentismo bolorento como o do manifesto dos 50 que, aliás, faz uma comparação indigente entre a queda do seu governo e o de Miguel Albuquerque. Se queriam debater o MP a sério teria sido mais inteligente não misturar alhos com bugalhos.