Há uma certa unanimidade oficial e pública à volta de Jorge Nuno Pinto da Costa porque há factos que não podem desmentir-se. A esta hora, o leitor conhece todos ou quase todos os recordes de que ele foi figura principal (o presidente com mais títulos, o mais longevo no cargo, etc.) ou a que está associado e colado como uma segunda pele. Ou terceira. Não é necessário ser portista – basta olhar para as estatísticas, números, festejos, troféus e, finalmente, para o calendário destes últimos 40 anos, ou seja, praticamente o período de vigência do regime democrático. Como portista, sei ser grato; é um edifício tremendo.