Sábado – Pense por si

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Ricarte Dácio a trabalhar em Londres, muitos anos antes da tragédia que provocaria
João Pedro George

Dácio, o Barão Vermelho, 3ª parte: o território da tragédia

E assim chegamos ao fatídico dia: 28 de julho de 1995. Depois da tragédia, D. Alice percebeu que, na véspera, o patrão estivera a escrever um conjunto de cartas, uma das quais destinada a ela própria. Outras, a vários poetas. Pedia desculpa pelo transtorno. O sangue das vítima sujara toda a casa. Os filhos ingleses só souberam anos depois e ainda procuram respostas.

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Lucília Galha

A epidemia dos telemóveis nos jovens

São tão aditivos quanto as drogas e os mais jovens são os mais vulneráveis a criar uma dependência – porque não controlam os impulsos. O tempo excessivo no telemóvel ou no computador tem custos: na empatia e na socialização e também na aprendizagem escolar. Mas há forma de evitar que a adição se instale: basta não se tornar um hábito – e impor limites.

caderno de significados

Sobressalto cívico

Para lá do que é óbvio, em matéria de consolidação de uma democracia, designadamente a exigência permanente e centrada na melhoria das condições de vida das famílias, na melhoria da ‘vidinha’, seria bom que o sobressalto abrangesse outros domínios.

Tudo é política

É mesmo isto que queremos da escola?

As redes sociais são já o analgésico que entorpece os mais jovens e os desliga de um mundo real de empatia, reflexão e aborrecimento. E, agora, o Estado prepara-se para obrigar crianças que ainda mal sabem escrever a trocar o gesto que liga as mãos ao pensamento pelo teclado.

SÁBADO

Pré-publicação: "José Cabral, o piloto de Casablanca"

A história do aviador português condecorado por vários países, que fez a ponte área entre Marrocos e Lisboa e transportou refugiados, espiões, militares e diplomatas. Novo livro de José António Barreirros à venda a partir de dia 18 de abril. Leia aqui um excerto

Talvez crónica

Artista de si próprio

Há artistas que sofrem de uma patologia grave que faz com que só saibam falar sobre outros artistas. As conversas são encriptadas; outras profissões que estejam sentadas à mesa não conseguem – nem querem – decifrar. São combustível de ódio para quem as tem, e de profundo aborrecimento para quem as ouve.

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