É mesmo isto que queremos da escola?
Margarida Davim Jornalista
23 de maio

É mesmo isto que queremos da escola?

As redes sociais são já o analgésico que entorpece os mais jovens e os desliga de um mundo real de empatia, reflexão e aborrecimento. E, agora, o Estado prepara-se para obrigar crianças que ainda mal sabem escrever a trocar o gesto que liga as mãos ao pensamento pelo teclado.

Nascemos desiguais. No momento em que um bebé chega ao mundo, começa a desenhar-se o leque de possibilidades que terá pela frente. Para muitos, há portas que nunca se abrirão. Outros só com muito esforço poderão ultrapassar algumas barreiras. Ter consciência da desigualdade não serve para a legitimar. Serve para entender os mecanismos que a podem combater. A escola é uma das ferramentas mais poderosas para começar cedo a tentar nivelar o que não nasceu igual.

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