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Num discurso transmitido na televisão no sábado, Katalin Novák apresentou a demissão e apresentou um pedido de desculpas a todas as vítimas: "Cometi um erro".
Katalin Novák, presidente húngara, anunciou a sua demissão depois de a decisão de perdoar um homem condenado por ajudar a encobrir um caso de abuso sexual num orfanato ter aumentado a contestação no país.
REUTERS/Bernadett Szabo
O perdão foi concedido no ano passado, mas só agora chegou ao conhecimento da população, após uma reportagem do meio de comunicação local 444.hu emitida esta semana.
Num discurso transmitido na televisão no sábado, Katalin Novák apresentou a demissão e apresentou um pedido de desculpas a todas as vítimas: "Cometi um erro".
É esperado que o cargo seja ocupado temporariamente por László Kövér, atual presidente do parlamento húngaro e outro aliado próximo de Orbán, até que o parlamento eleja um novo presidente.
A polémica levou a oposição a criticar fortemente o primeiro-ministro Viktor Órban uma vez que este referiu várias vezes que, durante o período eleitoral, fez campanha sobre a necessidade de proteger as famílias e especialmente as crianças. Esta onde de contestação é algo invulgar num país onde Órban se encontra no poder há mais de uma década.
Katalin Novák pertence à mesma família política de Orbán e foi nomeada presidente em 2022, depois de se autodenominar uma mulher cristã conservadora focada na família.
A realidade é que a reportagem do 444.hu veio abalar o país pouco tempo antes das eleições para o Parlamento Europeu levando até Judit Varga, ministra da Justiça na altura em que o perdão foi concedido e cabeça de lista do Fidesz para as eleições, a retirar-se da vida política: "Vou retirar-me da vida pública, estou a renunciar ao meu mandato como membro o parlamento e à liderança da lista ao Parlamento Europeu".
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