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Erros deles, má fortuna, pedidos ardentes: a herança pesada da Santa Casa

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 22 de junho de 2023 às 20:00

O regresso aos lucros em 2022 não apaga o rombo histórico dos anos anteriores na instituição. Governo manda reavaliar contas e auditar internacionalização. Ana Jorge, a nova provedora, sinaliza austeridade.

Em 2020, a data do último relatório e contas publicado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, o número de dirigentes da instituição tinha crescido 50% em seis anos – um ritmo quase igual ao do número de chefias no mesmo período. Na Santa Casa, quem está nestes cargos não é despedido e a categoria vai acumulando titulares. Como os dirigentes têm direito a um lugar de estacionamento, mas já não há lugares suficientes na sede, a instituição paga milhares de euros em avenças nos parques de estacionamento próximos, explica uma fonte conhecedora da Santa Casa.

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