Numa intervenção durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro, o líder do Chega questionou se o Governo deu entrada de um novo projeto da lei de estrangeiros.
O presidente do Chega avisou esta quarta-feira o PSD de que não tem maioria no parlamento para aprovar sozinho a lei de estrangeiros, e recusou voltar atrás nas alterações, com o primeiro-ministro a defender o respeito pelo funcionamento da democracia.
André Ventura no parlamentoANTÓNIO COTRIM/LUSA
Numa intervenção durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro, André Ventura questionou se o Governo deu entrada de um novo projeto da lei de estrangeiros, após a declaração de inconstitucionalidade do Tribunal Constitucional e o veto do Presidente da República.
"Nós não sabemos de nada", atirou, dizendo ter recebido as notícias das alterações com "algum espanto".
O líder do Chega assinalou que "o PSD não tem maioria aqui nesta Assembleia da República" e defendeu que "a arrogância é má conselheira".
Ventura recusou também "voltar atrás" nas alterações ao diploma, após o veto de "um Presidente em fim de mandato".
Na resposta, o primeiro-ministro devolveu as acusações de arrogância e defendeu que "é preciso respeitar o funcionamento da democracia, das regras da democracia".
"A negociação não é a imposição da vontade de André Ventura. Tem de aprender a conviver com as regras da democracia", afirmou Luís Montenegro.
O chefe do executivo assinalou também que o Presidente da República tem "uma representatividade maior" que a de Ventura, pois "foi eleito com mais de 50% [dos votos] e à primeira volta".
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