Fonte da Igreja de Santa Cruz diz à SÁBADO que a ação de campanha do candidato presidencial "era uma missa normal".
No dia 19 de janeiro, uma das paragens da campanha presidencial do candidato André Ventura em Coimbra foi a Igreja de Santa Cruz, onde se encontra o túmulo de Dom Afonso Henriques. Sempre com câmaras a captarem o momento, André Ventura fez a homenagem ao primeiro rei de Portugal durante uma missa, tendo aproveitado ainda para se ajoelhar e rezar. "O senhor não se importa de parar de filmar? É que isto é a missa por alma da minha mãe", disse um dos presentes, enquanto filmava a comitiva do candidato presidencial.
O vídeo circulou nas redes sociais e a sentença estava feita: André Ventura fez campanha em "missa fúnebre", como se lê em diversas publicações. Mas não é bem assim: fonte da Igreja de Santa Cruz esclareceu àSÁBADO que a ação de campanha do candidato presidencial "era uma missa normal" — e acrescentou que membros da comitiva de André Ventura já tinham "concertado previamente" os detalhes da ação com a paróquia.
" ANDRÉ VENTURA faz campanha em missa fúnebre.
A 19 Jan, a comitiva de André Ventura deslocou-se até à Igreja de Santa Cruz, em Coimbra. O facto de ter sido confrontado c uma missa fúnebre n o impediu de prosseguir c a campanha eleitoral, para incómodo de um elemento da família. pic.twitter.com/R5bYsnX420
"À hora de almoço, alguém da comitiva telefonou-nos: queriam fazer às 18:30 uma visita à capela-mor, onde está o túmulo de Dom Afonso Henriques. Nós dissemos que às 18:30 iríamos encerrar e por isso ficou para antes", explicou a mesma fonte. A ação coincidiu com a missa das 17:30, uma das três do dia. Ora, em qualquer missa, os fiéis têm o direito de pedir que se reze de modo especial pelas suas intenções na missa. Nesta em concreto, havia sete intenções — e uma delas era por uma pessoa falecida há uma semana, esclareceu a mesma fonte da paróquia.
Em jeito de conclusão, não está incorreto dizer que a missa foi pela alma de alguém, tal como disse a autora da filmagem. Era de facto uma das intenções da missa, anunciada antes do início da cerimónia. Contudo, está errado dizer que André Ventura levou a sua campanha para uma cerimónia fúnebre reservada aos familiares, apenas dedicada a alguém que morreu. Não era uma cerimónia fúnebre, era uma missa do dia.
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