Entre as reivindicações, os trabalhadores exigem um aumento de 100 euros na tabela salarial, um aumento de 15 euros por dia no subsídio de alimentação, a evolução para as 35 horas semanais, com a inclusão do tempo de deslocação de e para os locais de rendição, e o passe para a Área Metropolitana de Lisboa.
Os trabalhadores da Carris, motoristas e guarda-freios, vão fazer greve de 24 horas no dia 11 de julho e greves parciais entre 15 e 19 de julho caso não haja uma resposta positiva às suas reivindicações.
Sérgio Lemos
A informação foi avançada pelo Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Em comunicado, o STRUP afirma que, após um plenário geral realizado na quarta-feira, na Praça do Município, em Lisboa, os trabalhadores consideraram ser "inadmissível que o Conselho de Administração (CA) da Carris continue sem dar resposta às reivindicações constantes" do plenário anterior, apesar do "resultado líquido da empresa de 9,5 milhões de euros" assumido pela empresa no relatório e contas de 2023.
Entre as reivindicações, os trabalhadores exigem um aumento de 100 euros na tabela salarial, um aumento de 15 euros por dia no subsídio de alimentação, a evolução para as 35 horas semanais, com a inclusão do tempo de deslocação de e para os locais de rendição, e o passe para a Área Metropolitana de Lisboa.
Segundo o STRUP, estas reivindicações "são essenciais não só para a melhoria das condições de vida dos trabalhadores, mas também para a criação das condições para a fixação dos trabalhadores necessários ao serviço público prestado pela empresa e para criar as condições de atratividade para novas admissões".
Desta forma, os trabalhadores decidiram dar continuidade ao atual processo de luta com uma greve de 24 horas no dia 11 de julho "caso continue a não haver resposta positiva às reivindicações, quanto à matéria de natureza pecuniária e à disponibilidade para continuar o processo de negociação".
De acordo com o STRUP, se até à realização desta greve continuar a não haver resposta positiva da parte do CA da Carris, quanto ao aumento real dos salários e do subsídio de refeição e disponibilidade para retomar o processo de negociação, o sindicato ficou mandatado a continuar o processo de luta com uma greve às duas primeiras horas e às últimas duas horas do horário de trabalho diário, na semana de 15 a 19 de julho.
Os trabalhadores da Carris iniciaram na segunda-feira um ciclo de greves parciais que se prolongam até sexta-feira, principalmente por aumento de salários e pela redução de horários de trabalho, tendo o Tribunal Arbitral decretado a realização de serviços mínimos.
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