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De acordo com o sindicalista, poucos autocarros e elétricos estavam cerca das 8h a circular relativamente ao que deveria ser o serviço normal prestado.
A adesão à greve de 24 horas dos trabalhadores da Carris, motoristas e guarda-freios por aumentos salariais e 35 horas semanais de serviços era superior a 90% cerca das 8h, disse à Lusa o sindicalista Manuel Leal.
Sérgio Lemos
"Ainda não consigo dar um número de adesão exato, mas estamos com uma adesão superior a 90% claramente", adiantou à Lusa Manuel Leal, do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP), elogiando "todos os motoristas e guarda-freios que desde as 22h de ontem [quarta-feira] estão a aderir de forma maciça nestas 24 horas de greve".
De acordo com o sindicalista, poucos autocarros e elétricos estavam cerca das 8h a circular relativamente ao que deveria ser o serviço normal prestado.
"Vamos ter um plenário, uma concentração na estação da Pontinha por volta das 10h30 para discutir a situação e medidas a tomar quanto ao processo de desenvolvimento da luta para atingir as revindicações", indicou.
Os trabalhadores da Carris, motoristas e guarda-freios, cumprem hoje uma greve de 24 horas em protesto pela falta de resposta da administração às reivindicações de aumento real dos salários e de evolução para as 35 horas semanais de serviço.
A greve foi iniciada pelos trabalhadores da rede da madrugada às 22h de quarta-feira, enquanto para os restantes trabalhadores de tráfego teve início às 3h desta quinta-feira.
De acordo com o STRUP, afeto à Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), os setores fixos estão em greve entre as 00h e as 23h59 desta quinta-feira.
O sindicato sublinha que estão abrangidos pelo pré-aviso de greve todos os trabalhadores que iniciem o seu período de trabalho antes das 00h de hoje, ou que o seu maior período de trabalho corresponda a esta data.
A estrutura sindical adianta que o Tribunal Arbitral decretou serviços mínimos para a greve, considerando como necessários, nomeadamente, o funcionamento do transporte exclusivo de deficientes, do pronto-socorro e do posto médico.
Segundo o STRUP, o Tribunal Arbitral não acolheu a proposta da empresa, que pretendia "serviços máximos", com a circulação de autocarros.
No último plenário, em 19 de junho, os trabalhadores consideraram ser "inadmissível que o Conselho de Administração (CA) da Carris continue sem dar resposta às reivindicações constantes", apesar do "resultado líquido da empresa de 9,5 milhões de euros" assumido pela empresa no relatório e contas de 2023.
Entre as reivindicações, os trabalhadores exigem um aumento de 100 euros na tabela salarial, aumento do valor do subsídio de alimentação, evolução para as 35 horas semanais, com a inclusão do tempo de deslocação de e para os locais de rendição, e passe para a Área Metropolitana de Lisboa.
No último plenário, o STRUP ficou mandatado a continuar o processo de luta com uma greve às duas primeiras horas e às últimas duas horas do horário de trabalho diário, na semana de 15 a 19 de julho.
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