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Trabalhador ferido nas minas de Aljustrel continua em estado grave

O acidente provocou também a morte de um outro trabalhador, de 46 anos, cujo corpo foi transportado para o serviço de Medicina Legal do hospital de Beja.

O trabalhador que ficou ferido no acidente nas minas de Aljustrel, na segunda-feira, continuava esta terça-feira de manhã internado em estado grave no hospital de Beja, onde foi submetido a uma cirurgia, disse à agência Lusa fonte hospitalar.

A fonte do gabinete de comunicação do hospital alentejano adiantou que o homem, de 25 anos, residente em Ervidel, no concelho de Aljustrel, sofreu um traumatismo torácico grave e foi sujeito, ao final da tarde de segunda-feira, a uma intervenção cirúrgica aos membros inferiores.

O trabalhador, que entrou nas urgências do hospital de Beja às 13h30 de segunda-feira, permanecia na manhã desta terça-feira "em observação" na unidade de cuidados intensivos polivalente, indicou a mesma fonte.

O acidente provocou também a morte de um outro trabalhador, de 46 anos, cujo corpo foi transportado para o serviço de Medicina Legal do hospital de Beja.

As duas vítimas do acidente nas minas de Aljustrel, no distrito de Beja, trabalhavam na manutenção mecânica a cargo de um empreiteiro e seguiam numa carrinha 'pick up', que caiu para um fosso com uma profundidade "entre os 30 e os 40 metros", indicaram à Lusa fontes da GNR e da concessionária do complexo mineiro.

Segundo a Almina - Minas do Alentejo, o acidente ocorreu quando os dois mecânicos da empresa EPDM - Empresa de Perfuração e Desenvolvimento Mineiro circulavam na Mina de Feitais, em Aljustrel.

Em comunicados distintos enviados à Lusa, a Almina e a EPDM - Empresa de Perfuração e Desenvolvimento Mineiro revelaram ter abertos inquéritos de investigação para determinar as causas do acidente.

Também a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) abriu um inquérito para averiguar as circunstâncias em que ocorreu o sinistro, segundo disse à Lusa o diretor da Unidade Local do Litoral e Baixo Alentejo, Carlos Graça.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) recebeu o alerta às 11:05 e os meios de socorro incluíram um helicóptero, que não chegou a ser utilizado, bombeiros e GNR.

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