Azeredo Lopes encara "com normalidade" uma comissão de inquérito mas considera que pedido de demissão do CDS constituiu "uma espécie de bullying político".
O ministro da Defesa considerou esta quinta-feira que o pedido de demissão do CDS "não faz sentido nenhum", e constituiu "uma espécie de 'bullying' político", mas disse encarar "com normalidade" a constituição de uma comissão de inquérito sobre Tancos.
"Neste caso, já tenho um bocadinho a pele dura, porque o CDS pede a minha demissão desde 03 de Julho de 2017. Ao fim de um ano, três meses e dois dias, já criei alguma resistência. Sem querer fazer ironia, acho que não faz sentido nenhum. Se tivesse sentido, obviamente já teria apresentado a minha demissão, não tenho apego a cargos que não me leve a ter a lucidez de analisar o que faço", sustentou.
Azeredo Lopes pronunciava-se, à margem da reunião dos ministros da Defesa da NATO em Bruxelas, sobre a proposta de comissão parlamentar de inquérito ao furto de armas em Tancos para apurar responsabilidades políticas do Governo, quem falhou e por que falharam as medidas de segurança, com os centristas a defenderem também a demissão do ministro.
"Que fique muito claro: aquilo que o CDS pede, pede legitimamente. É um partido político, está a fazer oposição, considera que eu devo demitir-me, por isso encaro isso sem quaisquer 'hard feelings', sem críticas pessoais, embora às vezes até pareça uma espécie de 'bullying' político", observou, acrescentando encarar "com toda a normalidade" a constituição de uma comissão de inquérito.
Tancos: Ministro da Defesa assegura que "não faz sentido nenhum" demitir-se
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Por todo o Estado, há sinais de escassez gritante de pessoal. Faltam dois mil guardas prisionais. Já na carreira de enfermaria faltam 20 mil profissionais. A isto poderíamos somar a falta de médicos no SNS.
A maioria dos magistrados não dispõe de apoio psicológico adequado, o que resulta em inúmeros casos de burnout. Se esta estratégia persistir, a magistratura especializada comprometerá a qualidade do trabalho, sobretudo na área da violência doméstica.
Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.
Na Europa, a cobertura mediática tende a diluir a emergência climática em notícias episódicas: uma onda de calor aqui, uma cheia ali, registando factos imediatos, sem aprofundar as causas, ou apresentar soluções.