Principal suspeito confirmou ter utilizado uma faca de cozinha, que largou num caixote do lixo público no Campo Grande. Dois dos suspeitos disseram que tentaram socorrer a vítima.
Os três arguidos acusados da morte de um jovem, em dezembro de 2019, no Campo Grande, em Lisboa, admitiram hoje o crime em tribunal, tendo dois deles dito que tentaram socorrer a vítima.
Na sessão de hoje, no Campus da Justiça, no Parque das Nações, o principal suspeito reafirmou ter utilizado uma faca de cozinha, que largou num caixote do lixo público no Campo Grande.
Os três são acusados da morte de um jovem, filho de um antigo inspetor da Polícia Judiciária (PJ), na noite de 28 de dezembro, quando saia de um restaurante de 'fast-food' no Campo Grande.
De acordo com as declarações prestadas hoje em tribunal, os três arguidos abordaram a vítima para lhe roubaram o telemóvel, mas o jovem reagiu ao assalto, o que terá levado um deles a atingi-lo com uma arma branca.
Dois dos suspeitos disseram ao coletivo de juízes que tentaram socorrer a vítima, enquanto o principal suspeito terá fugido.
Em julho, o Ministério Público (MP) acusou os três jovens do homicídio do filho de um antigo inspetor da PJ, na altura com 24 anos.
Os arguidos estão acusados de 14 crimes, entre homicídio, roubo, ofensas à integridade física e crimes de dano.
De acordo com a informação disponível na página da Procuradoria-Geral Regional de Lisboa (PGDL), dos três acusados pelo homicídio do filho do antigo inspetor da PJ, um está igualmente acusado de um crime de ofensa à integridade física simples, um crime de dano, oito de roubo agravado e cinco de roubo simples, outro deles está acusado de nove crimes de roubo agravado, três de roubo simples e um de tráfico de droga e o terceiro de oito crimes de roubo agravado, quatro de roubo simples e um de recetação.
Segundo a PGDL, um outro homem, que atuava com os três arguidos, não foi acusado de homicídio, mas foi acusado do crime de recetação, no âmbito de diversos roubos que o grupo terá levado a cabo entre 19 de outubro e 28 de dezembro do ano passado, nas zonas de Sintra e Lisboa.
Os três arguidos tinham 16, 17 e 20 anos de idade na altura do crime.
Suspeitos do homicídio de filho de ex-PJ admitiram crime em tribunal
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.