O antigo primeiro-ministro enviou uma carta à Procuradora-geral da República a fazer uma "denúncia formal" contra o MP e os "responsáveis do banco Caixa Geral de Depósitos".
O antigo primeiro-ministro José Sócrates enviou esta sexta-feira uma carta à Procuradora-geral da República, Lucília Gago. Na carta,divulgada no seu Facebook pessoal, Sócrates acusa o MP de "ter perdido qualquer sentido de decência".
A carta foi enviada na sequência de uma investigação daSICque revelava que José Sócrates foi investigado já depois da acusação na Operação Marquês devido a transferências avultadas recebidas pelo antigo primeiro-ministro, a partir de 2020, na sua conta da Caixa Geral de Depósitos. O antigo governante recebeu, aelgadamente, 12.500 euros por mês na sequência de um contrato de consultoria com Adélio Machado, empresário e ex-piloto de automóveis que já foi à falência em França e em Espanha.
Na carta, Sócrates refere que o MP tem como objetivo "perseguir um alvo, não investigar um crime", assegurando que não há "fundamento para fazer qualquer averiguação". Acrescenta ainda na missiva: "Atacar-me desta forma, e atacar todos os que comigo se relacionam socialmente, é uma covardia e uma violência que há muito conheço do processo marquês. Estes métodos, Senhora Procuradora, são repugnantes"
A denúncia formal apresentada por Sócrates é "contra desconhecidos", tendo como alvo quem no MP terá, alegadamente, divulgado com a SIC o contrato de trabalho do ex-primeiro-ministro. A queixa abarca também "os responsáveis do banco Caixa Geral de Depósitos por denúncia caluniosa", já que considera que "a atuação do banco" - que deu o aviso do salário que o ex-primeiro-ministro recebia - "foi politicamente motivada".
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