Ordem dos Médicos avança que as horas extraordinárias representam já um quarto da remuneração média mensal dos médicos, incluindo os que não cumprem serviço de urgência.
Os médicos que trabalham no SNS fazem num ano cerca de seis milhões de horas extraordinárias, o que daria para contratar quatro mil profissionais.
As contas são do bastonário da Ordem dos Médicos, que se baseia nos quase seis milhões de horas extra que os médicos que trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS) cumpriram em 2017.
Segundo Miguel Guimarães, as horas extraordinárias representam já um quarto da remuneração média mensal dos médicos, incluindo os que não cumprem serviço de urgência.
"Só com este dado percebe-se que faltam quatro mil médicos no SNS", afirmou em entrevista à agência Lusa.
A este indicador acrescem os 100 milhões de euros pagos a médicos prestadores de serviço, conhecidos como tarefeiros, a quem o SNS recorre para suprir necessidades por falta de profissionais.
O gasto com tarefeiros permitiria contratar cerca de três mil médicos, o que, para o bastonário, evidencia a carência de pessoal médico no SNS, onde faltarão pelo menos cinco mil especialistas.
Miguel Guimarães reconhece que Portugal é um país com muitos médicos, mas alerta que dos 52 mil clínicos registados na Ordem, menos de 29 mil trabalham no SNS, sendo que 10 mil são médicos internos, ainda em formação de especialidade.
"Portugal é o terceiro país da OCDE com mais médicos por mil habitantes. Cerca de 45 mil médicos estão a trabalhar em Portugal, mas no SNS são menos de 29 mil", afirmou à Lusa.
A Ordem ainda não tem contas atualizadas quanto aos médicos emigrados, mas o bastonário calcula que rondem os cinco mil os clínicos atualmente a trabalhar fora do país.
Seis milhões de horas extras indicam que "faltam quatro mil médicos no SNS"
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