Também cerca de 2.700 cirurgias foram realizadas nos últimos dois meses no Centro Hospitalar Lisboa Norte, numa "tendência consistente de subida".
Perto de 100 mil consultas e cerca de 2.700 cirurgias foram realizadas nos últimos dois meses no Centro Hospitalar Lisboa Norte, numa "tendência consistente de subida" desde que terminou o "estado de emergência", segundo dados hoje divulgados.
Segundo o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN), "julho e agosto foram mesmo os meses com mais cirurgias realizadas desde março, mês em que surgiram os primeiros casos de covid-19 em Portugal".
"Mesmo em agosto, as equipas do CHULN asseguraram perto de 1.300 cirurgias, atividade que permitiu reduzir o número de doentes em lista de espera para cirurgia, que tem neste momento menos dois mil inscritos em relação ao mesmo período do ano passado", salienta o centro hospitalar em comunicado.
No último mês, foram ainda realizadas no centro hospitalar, que integra os hospitais Santa Maria e Pulido Valente, 12 mil primeiras consultas, nível muito próximo do número alcançado em agosto de 2019 (13 mil).
No total, foram realizadas mais de 41 mil consultas em agosto, a que se somam perto de 56 mil em julho, mês com mais consultas realizadas desde março.
O CHULN lembra que "manteve sempre a assistência a doentes não-covid, mesmo durante o período da pandemia, com separação de circuitos, reforço das regras de segurança nas consultas presenciais e apoio da telemedicina".
Entre março e maio deste ano, foram asseguradas cerca de 130 mil consultas e 2.600 cirurgias.
Os dados indicam que nos primeiros três meses da epidemia em Portugal, foram atendidos mais de 30 mil episódios de urgência e cerca de 6.500 doentes internados.
Nos primeiros oito meses do ano, as equipas dos hospitais de Santa Maria e Pulido Valente garantiram um total acumulado de 413 mil consultas e 10.500 cirurgias.
O centro hospitalar tem desde o início da epidemia em Portugal um plano de resposta que visa "uma rápida adaptação da sua estrutura às necessidades de assistência a todos os seus doentes".
"O plano assistencial do CHULN para esta fase de pandemia foi desenhado para permitir a elasticidade da resposta, adaptando-se rapidamente em função das necessidades, nomeadamente de internamento covid e não-covid", sublinha.
A prioridade "é proporcionar cuidados de saúde seguros e de qualidade a todos os doentes", sendo exemplo disso a remodelação de espaços e criação de novas estruturas, estando já em funcionamento desde o início do verão uma nova urgência covid com circuitos totalmente separados do edifício do Hospital de Santa Maria e com capacidade para assistir 26 doentes em simultâneo, incluindo doentes graves.
Estão ainda a decorrer obras na receção central do hospital de Santa Maria, que vai reabrir no início de outubro com novas funcionalidades e circuitos, para garantir segurança e rapidez no atendimento dos utentes.
Ao nível do internamento, foi requalificada a enfermaria de Pneumologia do Hospital de Santa Maria, que passará a dispor de pressão negativa em todo o seu espaço, criando condições técnicas e de segurança para a abordagem de doentes com patologia respiratória complexa, nomeadamente para casos que necessitem de ventilação não-invasiva, avança o CHULN.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 904 mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.852 em Portugal.
Santa Maria e Pulido Valente realizaram cem mil consultas em julho e agosto
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