Na reunião do conselho nacional extraordinário da IL, Rui Rocha disse que Gouveia e Melo "é uma espécie de submarino da política portuguesa, que não se sabe o que quer e o que pensa".
O líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, desafiou este domingo Gouveia e Melo, putativo candidato presidencial, a "vir à superfície" explicar o que quer e o que pensa".
Falando em Ílhavo, na reunião do conselho nacional extraordinário da IL, Rui Rocha disse que Gouveia e Melo "é uma espécie de submarino da política portuguesa, que não se sabe o que quer e o que pensa". "Tenho um desafio para fazer a Gouveia e Melo: que venha à superfície, que saia das profundezas, porque estar nas profundezas pode ser uma tática boa para determinadas situações militares, mas na política está-se de cara aberta a dizer o que se defende, a enfrentar os adversários, a informar os portugueses", declarou.
As críticas foram dirigidas também ao PS, por "não se saber o que defende", e estar "em total desnorte" na questão das presidenciais, em que deixou cair o requisito da experiência internacional".
Rui Rocha abordou também o denominado processo "tutti-frutti", que expôs "o pior dos aparelhos partidários", pelo que "não haverá um único candidato da IL envolvido naquele processo. Mais, disse, onde ocorrer a exceção da IL participar com outras formações partidárias nas eleições autárquicas, o seu partido não negociará, nem integrará listas em que esteja alguém envolvido naquele processo.
PAULO NOVAIS/LUSA
O líder da Iniciativa Liberal iniciou a sua intervenção defendendo que é preciso combater o populismo e criticou os partidos que "defendem uma coisa para fora e praticam outra para dentro". "Qual é o PS? O de Pedro Nuno, de Alexandra Leitão, ou o de Catarina Mendes?", perguntou, referindo-se às diferentes posições quanto à imigração.
Rui Rocha começou a sua intervenção com uma critíca ao Bloco de Esquerda, que disse ter "ideias radicais fora e selvagens dentro", para se deter depois no Chega, que classificou como "uma fraude política". "Diz defender menos tachos e viabilizou a desagregação de freguesias, criando centenas de novos cargos", afirmou, criticando também as políticas económicas do Chega que significam "mais Estado e mais despesismo".
"Promete limpar Portugal e nem a banca parlamentar limpa", acusou, questionando André Ventura sobre a posição que vai assumir no Parlamento na quarta-feira, na discussão do agravamento das penas pelo crime de violência doméstica, quando, por exemplo, o líder da distrital de Aveiro do Chega foi condenado por esse crime. "O Chega é como uma plataforma de vendas online em que, quando encomendamos uma camisa e quando ela nos chega a casa está gasta e impossível de usar", comparou.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro