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Oposição da IL veio para ficar

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 05 de fevereiro de 2025 às 23:00

Rui Rocha venceu com estrondo, mas os resistentes estão juntos e organizados pela primeira vez. Malheiro diz que a sua ala é “património” liberal.

Dia 18 de julho de 2023. O presidente da junta de União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde e candidato presidencial da IL, Tiago Mayan, o ex-presidente da comissão executiva Miguel Ferreira da Silva e o ex-conselheiro nacional José Cardoso juntaram-se no Radisson Blu Hotel, em Lisboa. Objetivo: uma iniciativa de revisão estatutária, “Iniciativa Estatutos + Liberais”, desalinhada da direção de Rui Rocha. Aquele núcleo duro, que visava reforçar a descentralização de poderes internos, garantia que “não é oposição”. “Queremos é ainda melhor. Queremos contribuir, quero insistir nisto”, afirmava na altura Miguel Ferreira da Silva, atualmente deputado municipal em Lisboa. “Não pode ser Lisboa a controlar politicamente a Guarda ou escolher os candidatos da Guarda. Vai haver erros? Pode. Mas eu prefiro que dois errem, do que aquela mentalidade portuguesa do restringir e controlar”, dizia então José Cardoso.

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