Sábado – Pense por si

Rui Rio no Conselho Nacional do PSD: "Estou confiante"

Questionado "se já fez as contas", Rui Rio lembrou que a sua especialidade é essa - "fazer as contas" - mas admitiu ainda não o ter feito.

O presidente do PSD, Rui Rio, disse hoje, à entrada do Conselho Nacional do partido, que está confiante quanto ao resultado da reunião, mas que ainda não fez "as contas".

"Estou confiante", afirmou à entrada do Conselho Nacional do PSD, que se realiza num hotel do Porto.

Questionado "se já fez as contas", Rui Rio lembrou que a sua especialidade é essa - "fazer as contas" - mas admitiu ainda não o ter feito.

"Sobre questões internas falo lá dentro", acrescentou.

Já sobre a forma de votação da moção de confiança à direção do partido - voto secreto, braço no ar ou até nominal - o presidente dos sociais-democratas escusou-se a responder, dizendo que o "Conselho [Nacional] há de resolver isso".

"Nem eu tenho direito a voto", sublinhou.

O Conselho Nacional do PSD está hoje reunido desde as 17:00 para debater e vota uma moção de confiança política à direção, apresentada pelo presidente do partido, Rui Rio, depois de o antigo líder parlamentar Luís Montenegro ter desafiado o líder a convocar diretas.

Rio rejeitou o repto de antecipar as eleições - completou no domingo metade do seu mandato, um ano - mas pediu ao órgão máximo do partido entre Congressos que renovasse a confiança na sua Comissão Política Nacional.

De acordo com os estatutos do PSD, "as moções de confiança são apresentadas pelas Comissões Políticas e a sua rejeição implica a demissão do órgão apresentante".

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Cyber Crónicas

É urgente reconhecer a polícia

O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.