Rui Rio é o segundo presidente do PSD a registar mais votos favoráveis, depois de Passos Coelho em 2010.
Rui Rio foi eleito presidente do PSD com 22.728 votos, correspondentes a 54,1%, contra os 19.244 (45,85%) de Pedro Santana Lopes, a segunda distância mais curta entre candidatos escolhidos em directas no partido, segundo os resultados finais divulgados esta quarta-feira.
A distância entre os dois candidatos a presidente do PSD nas oitavas eleições directas da história do partido foi de 3.484 votos (um pouco mais curta do que a divulgada no sábado à noite, quando os resultados eram ainda provisórios).
Apenas em 2008, quando Manuela Ferreira Leite venceu a disputa contra Pedro Passos Coelho, as eleições directas foram mais renhidas, com a diferença entre ambos a situar-se em 3.118 votos. No entanto, nessa ocasião existia um terceiro candidato, Pedro Santana Lopes.
Segundo os resultados finais, de um total de 70.692 eleitores, votaram 42.655, o que corresponde a uma participação de 60,34%, a terceira maior em números absolutos (a mais participada foi a de 2010, com 51 mil votantes, e a segunda em 2008, com mais de 45 mil).
Registaram-se ainda 447 votos brancos e 236 nulos.
Rui Rio torna-se, assim, o segundo presidente do PSD a registar mais votos favoráveis, depois de Passos Coelho em 2010, que conseguiu mais de 31 mil votos quando foi eleito líder dos sociais-democratas pela primeira vez.
Segundo a acta final, divulgada hoje pelo PSD, não se registou no sábado qualquer situação que ponha em causa a regularidade da eleição.
"Pelo exposto, o Conselho Nacional de Jurisdição declara eleito presidente da Comissão Política Nacional do PSD o militante número 3.087, dr. Rui Fernando da Silva Rio", lê-se na acta.
Resultados finais confirmam vitória de Rui Rio com 54,1% dos votos
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.