NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Tribunal indica que "o direito à greve só deve ser sacrificado ao mínimo indispensável". Fenprof considera que decisão representa uma "tremenda derrota" para o Governo.
O Tribunal da Relação divulgou esta quinta-feira a decisão de que os serviços mínimos decretados à greve dos professores às avaliações, em julho, são ilegais, o que na opinião dos sindicatos representa uma "tremenda derrota em tribunal" para o Governo.
"Acabámos de ser informados que o Governo sofreu mais uma tremenda derrota em tribunal pelo facto de ter sido considerado pelo Tribunal da Relação de Lisboa considerados ilegais os serviços mínimos decretados em julho", disse o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, aos jornalistas, no parlamento, à saída de uma reunião com o grupo parlamentar do Bloco de Esquerda para discutir a questão da recuperação integral do tempo de serviço congelado aos docentes.
De acordo com a sentença do Tribunal da Relação, "o direito à greve só deve ser sacrificado ao mínimo indispensável" e "a obrigação de recolha, pelo diretor de turma, ou de quem o substitua, em momento anterior ao da reunião do Conselho de Turma, de todos os elementos referentes à avaliação de cada aluno, esvazia o direito à greve, traduzindo-se numa imposição ilegal de serviços mínimos se essa reunião tem que realizar-se em período de greve".
Os juízes da Relação de Lisboa que assinam o acórdão defendem ainda que "a decisão que impõe tal prestação viola o princípio da proporcionalidade".
Para Mário Nogueira esta decisão reveste-se também de importância em relação à greve ao trabalho extraordinário que devia ter-se iniciado a 15 de outubro e que foi adiada para 29 de outubro, depois de o Ministério da Educação ter contestado a legalidade do pré-aviso de greve emitido pelos sindicatos.
"Este é um Governo que está completamente fora da lei", criticou Mário Nogueira, afirmando ainda que "isto só pode dar força aos professores" para "continuar a lutar".
"Estou convencido que a partir de dia 29 os professores vão voltar à greve", acrescentou, lembrando que esta será uma greve por tempo indeterminado e que outras formas de luta estão já previstas, como uma concentração frente à Assembleia da República a 02 de novembro, quando o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, é esperado no parlamento para a discussão na especialidade do orçamento do seu ministério.
Os professores estiveram entre junho e julho numa greve às reuniões de avaliação de final de ano, bloqueando a realização de milhares de reuniões de conselho de turma e o lançamento de notas finais, o que atrasou a conclusão do ano escolar e deixou milhares de alunos em suspenso, sobretudo nos casos de anos com exames e provas finais.
O Ministério da Educação contornou na altura a situação ao equiparar estas reuniões a reuniões administrativas, impondo que bastaria a presença de um terço dos professores, e não de todos, como definido para os conselhos de turma, para que as reuniões se pudessem realizar, o que acabou por acelerar o lançamento de notas.
Pelo meio, e com o prolongar da greve ao longo de um mês, e temendo os efeitos nos alunos em anos de exames e provas finais, o Governo solicitou que fossem decretados serviços mínimos por um colégio arbitral, o que acabou por acontecer, obrigando à realização de conselhos de turma para o 9.º, 11.º e 12.º anos de escolaridade e ao lançamento das notas para esses alunos, com a justificação de que era necessário não colocar em causa o calendário de exames e o acesso ao ensino superior.
Essa decisão foi considerada ilegal pelo Tribunal da Relação de Lisboa.
Relação de Lisboa considera ilegais serviços mínimos na greve dos professores
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.