Sábado – Pense por si

Quem são as mulheres e os filhos da jihad

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 27 de outubro de 2018 às 18:20

As autoridades identificaram oito raparigas que viajaram para a Síria com os portugueses do Estado Islâmico. Algumas levaram as crianças nascidas em Portugal, no Reino Unido e na Tanzânia – ao todo estão sinalizadas 15 menores. Sem contar com as luso-descendentes e os seus filhos.

Chamam-se Fatuma, Seri, Reema, Sabina, Mayibongwe, Zara, Ruzina e Ângela. Nasceram em locais tão diferentes como Tanzânia, Indonésia, Reino Unido, Alemanha, Zimbabwe e Holanda. Têm actualmente entre 23 e 30 anos e em comum o facto de terem casado – em cerimónia civil ou apenas religiosa – com um dos portugueses que se juntaram ao autoproclamado Estado Islâmico (EI): os irmãos Celso e Edgar Rodrigues da Costa, Fábio Poças, Sandro Marques e Sadjo Turé. Todas elas, bem como as 15 crianças que nasceram dessas relações, foram identificadas pelas forças e pelos serviços de segurança portugueses devido a uma possibilidade cada vez mais real: o seu regresso à Europa e a Portugal, onde as famílias dos respectivos maridos estarão dispostas a acolhê-las.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

A fragilidade do que é essencial: proteger a justiça

A recente manifestação dos juízes e procuradores italianos, que envergaram as suas becas e empunharam cópias da Constituição nas portas dos tribunais, é um sinal inequívoco de que mesmo sistemas jurídicos amadurecidos podem ser alvo de ameaças sérias à sua integridade.

Jolly Jumper

Apoiando Marques Mendes, recuso-me a “relinchar” alegremente campanha fora, como parece tomar por certo o nosso indómito candidato naquele tom castrense ao estilo “é assim como eu digo e porque sou eu a dizer, ou não é de forma alguma!”.