Presidente da Rússia acusou os Estados Unidos de estarem a levar a cabo um plano para "globalizar" as suas alianças, numa coligação internacional para além da NATO e contra os interesses russos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, negou este domingo uma possível aliança militar com a China, na guerra da Ucrânia, e garante que suas relações neste âmbito com Pequim limitam-se apenas à cooperação geral.
Sputnik/Pavel Byrkin/Kremlin via REUTERS
Vladimir Putin esclareceu os rumores que apontavam para uma possível ligação militar entre os dois países, relativamente à guerra na Ucrânia, após a visita a Moscovo do seu homólogo da China, Xi Jinping.
"Mantemos uma relação no domínio da cooperação técnico-militar, não a ocultamos, mas é transparente, não há nada secreto", assegurou o Presidente, numa entrevista ao Rossiya 24 recolhida pelas agências TASS e Interfax.
O Presidente da Rússia insistiu que aquilo que a Rússia tem com a China "não é uma aliança militar. É absolutamente falso".
Por outro lado, Vladimir Putin acusou os Estados Unidos de estar a levar a cabo um plano para "globalizar" as suas alianças, numa coligação internacional para além da Organização do Tratado do Atlântico Norte [NATO na sigla em inglês] contra os interesses russos, ao estilo das potências do Eixo durante a Segunda Guerra Mundial, em relação ao Reich alemão de Hitler, Itália e Japão.
"O que os Estados Unidos estão a fazer? Eles estão a criar cada vez mais novas alianças, e isso dá aos analistas ocidentais e aos políticos ocidentais, razões para dizer que o Ocidente está a construir novos 'eixos'", acrescentou, numa entrevista.
O Presidente da Rússia recordou que, em 2022, a NATO acordou um novo conceito estratégico para o desenvolvimento do bloco "onde está escrito diretamente que a NATO vai desenvolver relações com os países da região da Ásia-Pacífico, com países como Nova Zelândia, Austrália e Coreia do Sul".
"Neste documento eles declaram a sua intenção de criar uma 'NATO global'. Como chamamos isso?", concluiu.
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