PSD/Madeira vai concorrer às eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro de 2022 em coligação com o CDS-PP, uma estratégia que visa “intensificar” a defesa dos interesses da região autónoma.
O PSD/Madeira vai concorrer às eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro de 2022 em coligação com o CDS-PP, indicou hoje o Conselho Regional do partido, vincando que esta estratégia visa "intensificar" a defesa dos interesses da região autónoma.
Miguel AlbuquerqueHOMEM DE GOUVEIA/LUSA
"Uma solução conjunta que, à luz da conjuntura atual, se afigura como a mais acertada para fazer frente ao PS e na qual, seguindo o método de Hondt, caberá ao CDS-PP o quinto lugar, estando os primeiros quatro lugares reservados ao PSD/Madeira", afirmou o secretário-geral do partido, José Prada.
O dirigente, que foi o porta-voz da reunião do Conselho Regional do PSD, que decorreu no Porto Moniz, norte da Madeira, adiantou que a decisão de avançar em coligação resulta da "experiência positiva" nas eleições autárquicas de 26 de setembro e da "vitória a expressiva" no Funchal e no Porto Santo, onde os partidos concorreram coligados.
José Prada destacou também a importância de constituir uma frente de "luta comum" contra a esquerda e as "injustiças" do Governo da República em relação à região autónoma.
"Efetivamente, a crise política despoletada pelo desentendimento dos partidos de esquerda que sustentavam a geringonça – e a consequente dissolução do parlamento nacional, levando ao agendamento de eleições antecipadas – evidenciou a necessidade de combater a mediocridade e a incompetência da esquerda que governa o país, fazendo todo o sentido a convergência entre partidos que, na Região, têm garantido a estabilidade política e o cumprimento integral de todos os compromissos assumidos com a população", declarou.
Atualmente, o PSD/Madeira conta com três deputados na Assembleia da República, onde têm assento também três deputados do PS regional.
A reunião do Conselho Regional do PSD contou com a presença do líder do partido e presidente do Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, Miguel Albuquerque, que reiterou que a direção da estrutura regional não vai declarar apoio a nenhum dos candidatos a presidência do partido – Rui Rio e Paulo Rangel.
Albuquerque sublinhou, no entanto, que exigirá do novo líder, seja ele qual for, um "compromisso muito claro a favor dos interesses da região".
"Neste momento e face ao que se passou no passado, já não passamos cheques em branco a ninguém e quem quiser o apoio da Madeira vai ter de clarificar muito bem as suas posições e vai ter de estar ao nosso lado na defesa da Madeira", disse.
Na reunião de hoje, o Conselho Regional do PSD/Madeira aprovou, por unanimidade, o regulamento para a realização do XVIII Congresso Regional do partido, que terá lugar nos dias 05 e 06 de março de 2022, no Centro de Congressos da Madeira, no Funchal.
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