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PSD. O que uniu e o que separa os dois rivais

Margarida Davim
Margarida Davim 24 de outubro de 2021 às 10:00

Houve encontros, desencontros e pelo menos quatro negas. Os dois candidatos a líder do PSD andam a cruzar-se há 20 anos, mas nunca foram amigos.

É preciso recuar 20 anos para chegar ao momento em que Rui Rio e Paulo Rangel se cruzaram pela primeira vez. Rio era o candidato do PSD à câmara do Porto, que todos achavam que ia perder, e Rangel o jovem professor universitário culto e bem falante que o coordenador do programa autárquico de então, Valente de Oliveira, achou ideal para ajudar na tarefa de sistematizar as ideias para a cidade. Do “pequeno comité” que então se formou saíram 900 páginas de propostas que o jovem independente teve de resumir a 30. A tarefa ocupou-lhe todo o mês de agosto de 2001 e foi o primeiro contributo de Paulo Rangel para o PSD, de que ainda não era militante e para o qual só entraria em 2005.

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