Ana Catarina Mendes lamenta que se tenha "perdido a noção da importância inerente à apresentação dos votos" para posterior deliberação em plenário.
A líder parlamentar do PS insurgiu-se, esta quinta-feira, contra a "banalização" da apresentação de votos para deliberação em plenário do parlamento, defendendo que esta prática deve ser regulada em sede de revisão do regimento daAssembleia da República.
Para a sessão plenária de hoje, o número de votos apresentados atingiu os 47, sendo que 17 deles são provenientes do deputado único do Chega, André Ventura. Dos que foram entregues pelo PAN, um congratula-se pelo fim da utilização de elefantes para fins turísticos no Cambodja, por exemplo.
"Julgo que se banalizaram os momentos de votação em plenário e banalizaram-se os votos. Qualquer voto entra e é aceite pela mesa [da Assembleia da República], porque de outra forma não podia ser", apontou a líder da bancada socialista.
Ana Catarina Mendes lamenta mesmo que se tenha "perdido a noção da importância inerente à apresentação dos votos" para posterior deliberação em plenário.
"Apresenta-se um voto de pesar sobre uma individualidade de grande referência nacional que morreu e apresenta-se um voto de congratulação sobre um grande feito nacional que tenha ocorrido. Mas, infelizmente, no início desta legislatura, está a assistir-se a uma tentativa de transformação de projetos de resolução em votos", sustentou a presidente do Grupo Parlamentar do PS.
Para Ana Catarina Mendes, no parlamento, "quem não quer apresentar um projeto de resolução, que tem de ser discutido, aprovado ou chumbado, avança então com um voto qualquer".
"Em sede de revisão de regimento, temos de ter uma consciência muito grande. Todos os deputados são livres de apresentarem as iniciativas que entenderem, mas em função de cada matéria essas iniciativas devem baixar às comissões, serem aí votados, dando-se assim uma maior dignidade ao plenário. Em plenário, os votos devem ser apresentados com consenso dos grupos parlamentares, ou pelo próprio presidente da Assembleia da República", acrescentou.
PS ataca banalização de votos em plenários da AR e quer mudanças no regimento
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?