José Carlos Gonçalves foi avisado por estar a, alegadamente, tentar influenciar o voto dos eleitores junto da mesa.
Na noite deste domingo o Chega conquistou a primeira Câmara Municipal da sua história, vencendo em São Vicente, na Madeira, tirando a liderança ao PSD/CDS-PP. A lista do Chega conseguiu 49% dos votos e garantiu três mandatos, conseguindo a maioria absoluta. Mas horas antes o novo presidente da Câmara de São Vicente tinha-se envolvido numa altercação com um delegado do PSD junto a um local de voto.
José Carlos Gonçalves, presidente de câmara pelo Chega, envolvido em incidente eleitoralDR
A cena é descrita pelo Diário da Madeira: durante a manhã de domingo, na mesa de voto dos Lameiros, registou-se um incidente grave entre um delegado do PSD e o candidato do Chega, José Carlos Gonçalves, que viria a ser o vencedor da noite.
De acordo com aquele jornal, o delegado social-democrata pediu que o candidato se afastasse da mesa, uma vez que permanecia junto dos eleitores há bastante tempo, alegadamente a tentar influenciar o voto, o que é proibido pela lei eleitoral. Um vídeo mostra José Carlos Gonçalves a atacar então o telemóvel que o filmava.
O Chega conseguiu a presidência de três câmaras municipais e crescer em termos de votos e mandatos nestas eleições autárquicas, mas o líder, André Ventura, reconheceu que os resultados ficaram aquém dos objetivos. O partido tinha apontado para oito câmeras. Pelas 3h05, já com todas as freguesias apuradas, o Chega conseguiu mais de 654 mil votos, correspondendo a 11,86% dos votos, segundo dos dados provisórios da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, subindo a terceira força política, atrás do PSD e PS.
O partido de André Ventura conseguiu eleger 134 vereadores e três presidentes de câmara, no Entroncamento (distrito de Santarém), Albufeira (Faro) e São Vicente (Madeira). Ainda assim, ficou atrás da CDU, que conseguiu 12, e do CDS-PP, que manteve as seis, o que André Ventura tinha afirmado que seria “impensável”.
Primeiro presidente de câmara do Chega agrediu delegado na manhã das eleições
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“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.