O PS vai definir a sua orientação política sobre as eleições presidenciais de janeiro de 2021 em Comissão Nacional no próximo dia 31.
O presidente do PS afastou hoje a proposta apresentada pelo dirigente socialista Daniel Adrião no sentido de a Comissão Nacional deste partido, no próximo dia 31, convocar um referendo interno sobre a escolha do candidato presidencial.
Numa carta de resposta à proposta de Daniel Adrião, à qual a agência Lusa teve acesso, Carlos César refere que, pelos estatutos do PS, compete ao "presidente do partido ou a pedido do secretário-geral, da Comissão Política Nacional ou de, pelo menos, um quarto dos seus membros promover a convocação da Comissão Nacional e fixar a respetiva ordem de trabalhos".
"Acresce, no que toca à sugestão de uma consulta direta aos militantes e simpatizantes, por via eletrónica, sobre a posição a assumir pelo partido nas eleições presidenciais, que, competindo embora à Comissão Nacional convocar referendos para auscultação dos militantes, essa deliberação só pode acontecer, também nos termos estatutários (art. 56º, nº 2), sob proposta do secretário-geral", António Costa, invoca ainda Carlos César.
O PS vai definir a sua orientação política sobre as eleições presidenciais de janeiro de 2021 em Comissão Nacional no próximo dia 31, em Lisboa - uma reunião em que o líder da tendência minoritária, Daniel Adrião, já fez saber que tenciona apresentar uma proposta para a realização de uma consulta interna a militantes e simpatizantes sobre o candidato a apoiar pelos socialistas.
No início desta semana, o grupo minoritário de Daniel Adrião requereu que a Comissão Nacional deste partido aprove uma consulta direta aos militantes e simpatizantes para a escolha do candidato presidencial dos socialistas.
Daniel Adrião, membro da Comissão Política Nacional deste partido e apoiante da candidatura presidencial de Ana Gomes, propôs ao presidente do PS, Carlos César, a inclusão de um ponto na ordem de trabalhos para a eventual aprovação "de uma consulta direta aos militantes e simpatizantes, por via eletrónica, sobre a posição a assumir pelo partido nas eleições presidenciais".
Em declarações à agência Lusa, Daniel Adrião referiu que o voto eletrónico foi recentemente utilizado no PS, designadamente quando delegados aos congressos federativos escolheram os membros dos respetivos órgãos políticos.
"Fizeram essa escolha por voto eletrónico, através de telemóvel. Este método é perfeitamente viável no PS, não implica grande logística nem recursos financeiros", sustentou o dirigente socialista.
Presidente do PS afasta referendo interno para escolher candidato às presidenciais
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?