Declarações surgiram numa comunicação ao País, que se iniciou pelas 20h.
O Presidente da República confirmou esta quinta-feira, numa declaração ao País, que marcou eleições legislativas para 18 de maio. Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "a data [foi a] preferida pela maioria dos partidos".
REUTERS/Pedro Nunes
"Os partidos ouvidos após a demissão do Governo pronunciaram-se por unanimidade pela dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições legislativas. [Foi um] caminho que não desejavam, mas imposto pela realidade. O mesmo foi o parecer unânime do Conselho de Estado."
Marcelo Rebelo de Sousa relembrou que "começam agora a correr, nestes dias, meses de debate eleitoral". Pediu, por isso, que este seja "claro", "frontal", "esclarecedor" e "sereno", e que "fortaleça, não enfraqueça a democracia".
O Presidente da República começou a sua declaração ao País ao relembrar os passos dos governos anteriores, ao referir que "Portugal soube equilibrar as contas do Estado, reduzir a dívida externa e o desemprego". Contudo, não esqueceu também as "questões que preocupam" os portugueses. "É preciso gerir melhor a saúde e a educação, acelerar na habitação."
Depois disso, passou então à controvérsia em volta do primeiro-ministro, Luís Montenegro. Na sua declaração ao País, começou por explicar o rebentar da polémica, que culminou na rejeição de duas moções de censura e no chumbo de uma moção de confiança. E questionou: "Por que é que o Governo anunciou e apresentou umamoção de confiança? E por que é que as oposições rejeitaram esta moção?"
Marcelo Rebelo de Sousa classificou todo o episódio como um "choque" e lamentou: "Os esforços de entendimento mínimo revelaram-se impossíveis." "O acordo não era possível. Não se pode confiar e desconfiar ética e moralmente do primeiro-ministro. Não havia um meio caminho", afirmou.
Marcelo Rebelo de Sousa falou esta quinta-feira ao País, pelas 20h. Declarações surgiram após uma reunião com o Conselho de Estado, que terminou pelas 17h44 e que durou cerca de duas horas e meia.
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