"Sei que há tentativas de reeditar notícias antigas e requentadas. Estou muito à vontade muito tranquilo, cumpri sempre as minhas obrigações e também dei resposta às solicitações que me foram feitas", disse Luís Montenegro
O primeiro-ministro em gestão, Luís Montenegro, afirmou esta sexta-feira que entregou "toda a documentação" que lhe foi pedida sobre a sua casa de Espinho e criticou quem procura fazer "deturpações" e reeditar "notícias antigas e requentadas".
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
"Eu sei que há tentativas de reeditar notícias antigas e requentadas. Estou muito à vontade muito tranquilo, cumpri sempre as minhas obrigações e também dei resposta às solicitações que me foram feitas", disse Luís Montenegro, durante uma visita à Better Tourism Lisbon Travel Market (BTL), em Lisboa.
Como oNOWe Expressodivulgaram na quinta-feira à noite uma inspetora da Polícia Judiciária escreveu a Luís Montenegro em 15 de julho de 2024 mostrando-se disponível para receber a "documentação pertinente" e sugerindo que o envio fosse feito em formato digital.
Luís Montenegro respondeu sete dias depois garantindo que estava inocente de qualquer suspeita, que não teve acesso a benefício fiscal que não tivesse sido atribuído nos mesmos termos de qualquer cidadão e sempre "por intervenção e/ou decisão de autoridades competentes", ou seja a Câmara Municipal de Espinho e Autoridade Tributária.
"Embora tenha muita da documentação que sustenta a afirmação anterior, ninguém melhor do que essas entidades a pode facultar e explicar", respondeu o primeiro-ministro.
Questionado hoje sobre por que é que não entregou toda a documentação sobre a sua casa de Espinho, Luís Montenegro respondeu: "Entreguei toda a documentação que foi pedida, não vale a pena estarem a deturpar as coisas".
Luís Montenegro foi ainda questionado se está preocupado com o facto de a ex-eurodeputada socialista Ana Gomes ter feito uma queixa à Procuradoria Europeia sobre a Spinumviva, tendo respondido que não tem conhecimento dessa queixa e acrescentou que não tem razão de preocupação.
Interrogado se sentiu que Marcelo Rebelo de Sousa o responsabilizou pela crise, no seu discurso na quinta-feira, Montenegro respondeu que, nesta altura, o que é importante reter é que os portugueses vão ter "dois meses de apreciação das propostas políticas e dos líderes políticos que querem que sejam a matriz da governação nos próximos anos".
"O senhor Presidente da República identificou bem a questão política que suscitou a dissolução do parlamento e a marcação das eleições e transmitiu às portuguesas e aos portugueses os sentimento dele, da sua auscultação do Conselho de Estado e também dos partidos políticos", considerou.
Já questionado se concorda com o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, quando diz que, nas próximas legislativas, vai estar em causa a confiança nas lideranças dos dois maiores partidos, o primeiro-ministro respondeu: "Com certeza que sim".
"Para a liderança do Governo, estarão em causa dois projetos políticos, o projeto político do PS e o projeto político da Aliança Democrática (AD), e dois líderes políticos, o líder do PS e o líder da AD", disse.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Montenegro e Rangel ignoram, de forma conveniente, que o dever primordial de qualquer Estado democrático é proteger a vida e a integridade física dos seus cidadãos
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres