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Presidente da República condena "hediondo ataque" na Austrália e antissemitismo

Lusa 14 de dezembro de 2025 às 14:18
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Pelo menos 12 pessoas foram mortas, incluindo um dos dois atacantes, e há três dezenas de feridos transportados para hospitais.

O Presidente da República manifestou este domingo "profunda consternação" com o "violento ataque terrorista" contra uma festa judaica na praia de Bondi, na Austrália, e condenou "a violência especialmente originada pelo ódio, nomeadamente o antissemitismo".

Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa DR

Numa nota divulgada na página oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa diz ter recebido "com profunda consternação as notícias sobre o violento ataque terrorista levado a cabo em Bondi Beach, que provocou inúmeras vítimas mortais e feridos, incluindo crianças".

"O Presidente da República reafirma a sua condenação da violência especialmente originada pelo ódio, nomeadamente o antissemitismo, o racismo, a xenofobia, a intolerância, que nos lembra os tempos mais negros da nossa história recente, que atenta contra a dignidade humana e o respeito pelo outro", lê-se.

Na nota, Marcelo Rebelo de Sousa transmite, "neste momento de grande dor", "toda a solidariedade fraterna e sentido pesar às famílias das vítimas, bem como às autoridades australianas e ao povo da Austrália".

Esta manhã, o Governo português também condenou veementemente este ataque, classificando-o como "um ato hediondo de antissemitismo".

"O Governo português condena veementemente o ataque contra a celebração de Hanukkah em Bondi Beach, na Austrália - um ato hediondo de antissemitismo", afirmou, em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Dois atacantes dispararam este domingo contra uma multidão que celebrava o Hanukkah na praia de Bondi, em Sydney, no que a polícia australiana descreveu como um "ato terrorista" contra a comunidade judaica.

Segundo vários media, pelo menos 12 pessoas foram mortas, incluindo um dos dois atacantes, e há três dezenas de feridos transportados para os hospitais da zona.

Mortes em tiroteios em massa são extremamente raras na Austrália. Um massacre em 1996 na cidade de Port Arthur, na Tasmânia, onde um atirador solitário matou 35 pessoas, levou o governo a endurecer drasticamente as leis sobre armas e tornou muito mais difícil para os australianos adquirirem armas de fogo.

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