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O MNE Augusto Santos Silva disse hoje à Rádio Nacional de Angola que Portugal está a "investir muito" na visita do primeiro-ministro António Costa a Angola, deslocação que está já a ser preparada a alto nível
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse esta quinta-feira que Portugal está a "investir muito" na visita do primeiro-ministro português a Angola, deslocação que já está a ser preparada.
O governante falava numa entrevista, em Lisboa, à Rádio Nacional de Angola, tendo assumido a prioridade na "próxima etapa desse relacionamento ao mais alto nível" entre Portugal e Angola.
"Estamos a investir muito, do nosso lado, no conteúdo dessa visita. Até porque, no plano económico, há vários assuntos a tratar entre os dois países", disse Augusto Santos Silva.
O ministro das Relações Exteriores de Angola, Georges Chikoti, anunciou a 17 de Março, em Lisboa, que o Presidente e o primeiro-ministro de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, respectivamente, vão visitar oficialmente Angola "em breve", em datas que serão tratadas pela via diplomática.
"Sei que houve contactos entre Luanda e Lisboa e teremos, provavelmente nos próximos tempos, a visita do Presidente e do primeiro-ministro de Portugal a Angola. Caberá agora aos nossos dois ministérios trabalhar para que consigamos encontrar as datas", sublinhou na ocasião o governante angolano.
Ainda na entrevista divulgada hoje pela rádio pública angolana, o ministro Santos Silva explicou que o Governo português expressou-se sobre a condenação dos 17 activistas angolanos, em primeira instância, numa tomada de posição "por escrito" que foi "muito compreensível para todos".
"Que nenhum ruído, do meu conhecimento, despertou", declarou.
Os activistas foram condenados a 28 de Março a penas entre os dois anos e três meses e os oito anos e meio de prisão efectiva pelos crimes de actos preparatórios de rebelião e associação de malfeitores, tendo o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) reagido no mesmo dia.
"Tomamos boa nota da comunicação, pela defesa, da intenção de interpor recurso judicial em face da gravidade e dimensão das penas hoje decididas pelo tribunal de primeira instância; e confiamos que a tramitação do processo, nos termos previstos na legislação angolana, obedeça aos princípios fundadores do Estado de Direito, incluindo o direito de oposição por meios pacíficos às autoridades constituídas", lê-se na nota enviada então à Lusa.
Nesta entrevista, Santos Silva recordou que o processo em causa "afectava directamente um cidadão que tem também nacionalidade portuguesa", referindo-se aorapper luso-angolano Luaty Beirão, um dos condenados.
A diplomacia angolana avisou, a 31 de Março passado, os diplomatas da União Europeia (UE) acreditados em Luanda, incluindo Portugal, que não voltaria a aceitar "ingerências" nos assuntos internos, classificando a recente declaração daqueles embaixadores sobre a condenação de 17 activistas como uma atitude "inamistosa".
A posição foi assumida aos jornalistas pelo secretário de Estado das Relações Exteriores, Manuel Augusto, que, em nome do Governo angolano, chamou o embaixador da UE em Luanda, Gordon Kricke, para, disse, "prestar esclarecimentos" sobre a posição conjunta daquela delegação e das embaixadas dos Estados-membros.
"Nós compreendemos os valores, os princípios, os interesses e os objectivos da política externa angolana. Estou certo que Angola compreende também os valores, os princípios, os interesses, os objectivos da política externa portuguesa", reagiu, por seu turno, o chefe da Diplomacia de Portugal.
Portugal está a "investir muito" na visita de PM a Angola
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