"Em nenhum momento, ao longo destes anos, chegou ao conhecimento dos seus responsáveis máximos qualquer queixa ou relato" acerca da acusação feita pela jornalista Joana Emídio Marques contra o antigo diretor editorial do grupo, indica uma nota.
A Porto Editora garante desconhecer "qualquer queixa ou relato" relacionado com a denúncia sobre Manuel Alberto Valente, ex-diretor editorial da empresa acusado de assédio sexual pela jornalista Joana Emídio Marques, e destaca o "profissionalismo, empenho e sentido de compromisso" do colaborador.
Sobre o relatado, a Porto Editora indica que "em nenhum momento, ao longo destes anos, chegou ao conhecimento dos seus responsáveis máximos qualquer queixa ou relato relacionado com o caso em apreço ou qualquer outro de natureza similar".
"No Grupo Porto Editora, há uma cultura de respeito e de salvaguarda dos direitos fundamentais de cada indivíduo, sendo inaceitável qualquer atitude ou comportamento que, no relacionamento profissional entre trabalhadores, e destes com os nossos públicos, contrarie esse quadro de valores. Do mesmo modo, é também ponto de honra dar a atenção que se exige a qualquer reclamação apresentada, interna ou externa, seja qual for a matéria em causa, agindo-se em conformidade e à luz da Lei", lê-se em nota de imprensa enviada às redações.
De acordo com a Porto Editora, Manuel Alberto Valente cessou funções como diretor da divisão editorial literária de Lisboa em setembro de 2020, fruto de uma "decisão estritamente pessoal, que o Grupo Porto Editora respeitou e aceitou". "Com um percurso de décadas em várias casas editoriais, como a D. Quixote, a ASA e a Leya, os últimos 12 anos desse caminho foram no Grupo Porto Editora, tendo Manuel Alberto Valente exercido as suas funções com elevado profissionalismo, empenho e sentido de compromisso", termina a nota.
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