Funcionários das Alfândegas são suspeitos de receber subornos de traficantes para “fechar os olhos” a contentores com cocaína vinda da América do Sul.
A Polícia Judiciária (PJ) está, desde a manhã desta terça-feira, a realizar uma grande operação de buscas a casas particulares, empresas e portos. Segundo informações recolhidas pelo NOW, a investigação diz respeito a suspeitas de corrupção praticadas por funcionários das Alfândegas que, a troco de contrapartidas, deixavam passar contentores com droga, sobretudo em Setúbal e Sines.
Polícia Judiciária
De acordo com um comunicado emitido pela PJ, a operação "Porthos" investiga a beneficiação de organizações criminosas dedicadas à exportação de elevadas quantidades de cocaína a partir da América Latina. Estas organizações criminosas usam os portos marítimos nacionais como porta de entrada de produtos estupefacientes no continente europeu.
A operação está a ser executada na área metropolitana de Lisboa, em Setúbal, Sines e em Leiria e visa a execução de 32 mandados de busca, dos quais 14 domiciliárias e 18 não domiciliárias, para recolha de elementos de prova complementares.
A operação "Porthos" conta com a presença de 150 inspetores e peritos de diversas unidades de apoio da Polícia Judiciária, e é acompanhada por quatro magistrados do Ministério Público.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O tarefeiro preenche um buraco, não constrói a casa. Tal como no SNS, a proliferação de tarefeiros políticos não surge do nada. É consequência de partidos envelhecidos, processos de decisão opacos, e de uma crescente desconfiança dos cidadãos.
António Ramalho Eanes, general e Presidente da República, com a sua assinalável sabedoria e enorme bom-senso, disse que essa é uma data que deve ser assinalada e recordada, mas não comemorada.