Dada a falta de reciprocidade de Luís Montenegro, o secretário-geral do PS pede clarificação sobre a posição do líder da AD em relação ao mesmo cenário à esquerda.
Após ter admitido no debate de segunda-feira, dia 19,viabilizar um governo minoritário da AD, Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, referiu esta quarta-feira que se sente "desobrigado" a viabilizar um eventual governo minoritário de direita, por falta de resposta de Luís Montenegro sobre um mesmo cenário à esquerda.
PEDRO GRANADEIRO/LUSA
"O PS foi claro naquilo que está disponível para fazer, foi o único que foi claro e já disse o que fará se não obtiver esse resultado", disse Pedro Nuno Santos aos jornalistas, no congresso da CIP. "Não havendo essa reciprocidade, o PS sente-se desobrigado."
Entretanto, o secretário-geral do PS corrigiu a palavra "desobrigado", referindo que apenas exige reciprocidade e clarificação a Luís Montenegro sobre a sua posição em relação ao mesmo cenário à esquerda. "Esta é uma questão que tem de ser clarificada, é importante que o PSD de uma vez por todas seja claro", justificou. "Exigimos e esperamos do PSD aquilo que garantimos ao PSD."
Pedro Nuno Santos argumentou ainda que a falta de esclarecimento do líder da AD levanta a questão sobre as "potenciais alianças que o PSD quer construir". "Por isso é que falo de estabilidade, o País precisa de estabilidade e nós temos condições para a garantir", referiu, acrescentando que a "estabilidade não é garantida" à direita e "por isso é que falava de bagunça".
Continuou: "E não é só porque não se entendem, porque o André Ventura quer Luís Montenegro e Luís Montenegro prefere Rui Rocha e ambos não querem André Ventura, mas porque a AD apresenta ao País um programa que é uma verdadeira aventura fiscal que corresponde a um buraco orçamental muito significativo."
Já Luís Montenegro, quando questionado pelos jornalistas sobre as declarações de Pedro Nuno Santos, afirmou que o líder do PS está constantemente a fazer "piruetas".
"A semana passada, Pedro Nuno Santos entendia que o PS não deveria viabilizar um governo da AD. Na segunda-feira deu uma pirueta e disse que estava disponível para viabilizar um governo da AD se perdesse as eleições", disse o líder da AD. "Ontem, deu uma segunda pirueta a dizer que governava se ganhasse as eleições ou se tivesse uma maioria com os seus parceiros."
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