A moção vai ser apresentada mesmo que Montenegro não faça qualquer entendimento com o Chega
Durante a reunião de apresentação das conclusões do Comité Central, Paulo Raimundo avançou que o partido vai apresentar uma moção de rejeição ao Governo da AD.
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
Em conferência de imprensa na sede nacional do PCP, em Lisboa, Paulo Raimundo salientou que o partido irá dar, "desde o primeiro minuto, combate à política de direita e aos projetos reacionários que se procuram afirmar e vai fazê-lo utilizando todos os meios ao seu dispor para esse combate".
Questionado se o partido admite apresentar uma moção de rejeição ao programa de Governo da AD, o líder comunista respondeu: "Com toda a clareza digo que sim".
"Este é um sinal político que queremos dar", garantiu o secretário-geral do PCP.
Esta decisão é apresentada mesmo que Montenegro não faça qualquer entendimento com o Chega porque a AD merece uma moção de rejeição "por si só": "Temos a convicção e a certeza que os objetivos da direita, independentemente das aparentes disputas, são prejudiciais ao trabalhadores, povo e país".
Uma moção de rejeição é apresentada ao programa apresentado pelo Governo e a sua aprovação requer o voto a favor da maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções.
Numa alusão aos restantes partidos de esquerda, Paulo Raimundo referiu que esta moção de rejeição é "um sinal claro que só obriga a quem a apresenta, mas outros também farão as opções que entenderem sobre essa matéria".
"Quem nos quiser acompanhar, acompanhará, quem não quiser acompanhar, não acompanha. Aquilo que fazemos não é para arrastar outros, é para dar um sinal claro de que, connosco, o projeto da direita não avança", disse.
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